sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



“Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.

Gandhi

sábado, 16 de agosto de 2008

decidi lavar meus textos minhas palavras...
vou começar a usa- las para comunicar mais e interpretar a arte noveau menos.

domingo, 20 de julho de 2008

urbano

Assim cinza e bege
Deserto do plano de concreto
Verticalizações singulares e iguais.
A mãe que no carrinho do nenê fez um camelô
As cores de seres animam o discreto.
A cigarra imaginária se mostrou aos meus sentidos
Num fim de tarde
Mesmo que contra os ponteiros...
Olhei para cima
Lá o zunido se fez luz...
O letreiro queimado a mais de um mês era a minha cigarra.

Os dois que sem pensar no ontem ou no depois fazem bolhas.
Os muitos que se cansaram de soprar as gotículas e agora esperam.
Os diversos se misturam na avenida
Fazem o movimento
A música num batuque mecânico afoga o vento tocando folhas.
As rodas não são rústicas
A poeira não é terra
O centro é artifício que seca também rega
Depende das massas
Verão... inverno...

domingo, 13 de julho de 2008

E no meio da pressa
sem querer me despedir
eu sigo
digo... Saia

pergunto convido espero
chamo no vazio pelos fios líquidos
duvido de certas gotas
mas as bebo
em pausa

enquanto tudo roda
volta e meia
paro
espero
em ritmo passivo ao vago
me embalo em sílabas

descanso no dossel
inspiro o límpido
lavo o corrupto
mergulho no novo

deságuo no seu mundo
derreto meus medos
construo o oportuno presente
gota a gota
brita a brita
as empacoto ao olhar do vento
ao molhar da chuva

dela coragem eu absorvo
pelos meus poros
digo siga
e agora vou junto
sonho o diverso
vivo o detalhe

amo o ar úmido dos dias de chuva
podemos ir lá fora...descalço
amo o vento por trazer sua essência líquida.

amo .

você tem voz?

então...

www.hakani.com

a use em prol de outros.

domingo, 6 de julho de 2008

voz pela vida





Som das cordas vocais


vibrando


voz


como é maravilhoso abrir a boca e ela sair...


parece algo banal


mas... absorva a idéia, que ao traduz seus pensamentos


a voz é o meio líquido


ora é sólido o bastante para compactar algo


a voz é o grito dos seus anseios


necessidades...é seu apelo.




muitos comunicam se por sinais de libras...


outros em diversas tecnologias se expressam


o que é exposto na mídia não é de todo o lado que grita


afinal muitos estão atras do que é sensacional e não do vital




muitos tem gritado pelas aldeias


e quem tem ouvido?


Muitos têm seu último minuto pranteado em meio à mata


·e quem os tem socorrido?




Instituição falida que diz os proteger...


está corrompida
ao prevalecer com um rumo egoísta


tentam calar a voz indígena


mas não podem impedir o que pelo mundo está a


sucumbir nos corações plenos...


corações não isentos de falhas e fracassos


mas plenos pelo detalhe de amar com atitude


amor que grita quando vê o outro rouco.


amor que clama quando sente o choro alheio.


amor em essência que guerreia com paz...


quando há voz... Ecoa pelos quatro cantos brados de vitória


contudo,


range a alma quando mais um é silenciado.





nessa guerra pela vida


o agir individual deve ser aceso...


seja nos bastidores ou no palco (que não é ficção)


mas que o barulho de cordas vocais


vibre com gana pela semente que há de florir!





Grite!




Índios do nosso Brasil tem recebido - auto lá.


sendo que eles têm o direito de escolher e seguir.


assim como cada brasileiro.


contudo


o que tem se passado pelas tribos é o revés


caladas são as mães que querem seus bebês sãos.





Grite!





O atraso da nossa voz tem calado outras vozes.




em prol do grito da infantaria


nós o CORPO temos a iminente MISSÃO.




ENTÃO


MECHA SUAS CORDAS!




USE SUA VOZ PELO QUE REALMENTE IMPORTA...


PELA VIDA!

domingo, 29 de junho de 2008


eu e você
você e eu.
simplesmente
livre assim.











infância.




responsabilidade com as nossas

sementes!

socorro

tudo pelo próprio gozo
pela primeira pessoa do singular
tudo pela temática fútil

tudo pelo próprio reflexo
tédio
do eu

tudo pelo acumulo do próprio dinheiro
pesadelo
tudo pelo eco unitário do estrato

tudo pelo umbigo gordo
estranho
tudo desapercebido ao magro do outro lado.

tudo pelo mortal...
nada mais nada menos
do que tudo pelo passageiro.

sinal de alerta aos indiferentes.

grito

bois ruminam e mujem
porcos grunem
homem cego diante a gritos alheios
homem boi
pensa?
nesse imediatismo
é pasivo e pasta...
vida passa...
homem cão ladra
morde
corre
homem rosna para o seu melhor amigo cão.

.detalhe.

torcendo uma porca com a chave de fenda dos meus ovários
um ruído dentro outro fora.
Era uma vez um gato pardo...
que me impressionou com suas esquisitices.
além de ser pequenamente grande,estava alado do par de sapatos...
então por mim foi colado em sepia numa noite recortadamente fria ...
e agora anexado a lembrança ele está.
Sua presença é distante do que se idealiza para um gato
...raro...diferente...louco...é pardo...
tem um tímido olhar e um gosto por sapatos all star.

O que é real mente importa?

Por que você duvida,já que acredita em tantos livros?
tantos mestres da psique são ratificados por sua mente como verdades.
sendo que você se perde ao trocar sílabas no ato da vida

bem estabelecidas estão suas ideias.
seus princípios e valores a limitam de coisas bárbaras.
mas no detalhe você se desencontra
sua digital é densamente embaçada.

Por que não se desembaraçar desse nós de axônios e dentritos?
deixe florescer a aparente inocência e ignorância,
você irá ver a flor que é real luz
nítida quanto a matéria posta diante do teu corpo
esclarecida quando o pulsar vital dele...
e além do mais ela é detalhe do belo e do que realmente importa.

não são palavras minhas que irão servir de preito ao ideal que sigo
mas tenho a certeza minha identificação como ser é o jeito que danço a vida...
sabendo que cada qual tem sua música ritmo corpo
interferências a parte, sei não devo me julgar ressaber o seu enredo.

mas dedico aqui coragem à você...
não se esconda no meio de tantas acomodações pressupostas por outros
pare de apreciar e prove o que realmente importa
sem se prender aos verões passados
nem tão pouco vedando o novo

reflita no que você tem dito...
deixe de absorver o que te mantém igual
permita a sua mente a descoberta do irreal para muitos cegos...
real que não se solta da formação de imagem do globo ocular
perceba que tudo está conectado de maneira harmoniosa e límpida
a olhos que quer enxergar.

desde as ligações intermoleculares aos complexos desejos do corpo
gramas frutos e flores
toque gosto cor
sensível característica de onde provém o que é que real
seja mente
seja sentido
realmente importa o detalhe que de tão amplo não tem como se descrever
mas que a todos se propõem a envolver.

envolvimento este que dura toda uma dança.

sábado, 19 de abril de 2008

no ônibus



Declarar ...
na volta para o meu lar
em melodia do Zeca...
crianças com armas coloridas
em gritos elas: mata ela!mata ela!
onde isso vai parar?

na gaiola humana todos estávamos
igual materno coração o volante não se desviava
sempre cabia mais um na roda

no fim do dia
plena sexta feira
ali estavam
as meninas dos jardins que gostam de funck ,
o senhor trabalhador ainda erguido pela pressão externa dos demais,
a moça com cabelos ao vento sem ligar para o aperto ,
a menina com uniforme e pipoca doce sentada no chão vago(ainda),
o gordinho simpático que sorria por dentro mesmo estando apertado ,
a mocinha e o velho( ao levantar seus braços finos algo em baixo ficava a mostra do sr. vulgo, vulgar.) .

até quando isso irá durar...
pontos de reticencias não nos tiram do aperto.


mais de 180 minutos de aperto ao destino

um cara com uma cruz negra talhada em seu braço,
com sua mulher menina
e mais suas pequenas duas princesas,
o cara encosta no senhor que sossegado estava

aquele agride
parte uma briga tende a provoca-lo
palavras apenas palavras
ainda bem,
ainda lembro das duas pequenas meninas daquele cara ,
elas estavam ali em seu mundo de fantasia e sonho,
enquanto o pai fazia da magica melodia infantil uma batida agressiva que apelava para o nu do vulgar.

onde é que isso vai parar...
muitos nem olhavam para os apertos de mochilas, bolsas, barrigas e livros ,
que no corredor aquele dia se tornara uma fresta
o comodo do assento individual dopava cada um com o fim do bem comum.
a era ideia do corpo pessoal eu.


para cada qual não importava nada além de sua bolha e o assento
até que enfim...
uns e mais outros poucos cedendo ao senso humano
cederam para idosos um espaço...
alguns voluntários carregam agora coisas doutros ;

é de espantar quantos poucos se importavam com o aperto
tanto o da gola do senhor na mão do cara, ao da mulher e e suas princesas , ao aperto de tantos apertos amarrotados em um retângulo só.

onde isso vai parar?

(alguém deu sinal)

ponto final.

sábado, 23 de fevereiro de 2008


domingo, 17 de fevereiro de 2008

"A mesma causa, que a uns leva a passar fome, provoca em outros o estímulo para trabalhar com mais afinco. Quem deseja viver, prepara-se para o combate, e quem não estiver disposto a isso, neste mundo de lutas eternas, não merece a vida"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

estudar...
estudar...
e com certeza
estudar.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

hum...
=)

algodão


hoje é domingo

amanhã segunda


hoje algodão

amanhã doce ou não


comer waffer como uma criança faz

degustar cada fiapinho de anilina doce do recheio

sentir o cheiro da goiaba com creme do biscoito


ouvir o senhor dos algodões apertar a buzina

correr para um ao menos ter...

corro atrás do som colorido de açúcar


ganhei dois um verde e outro rosa

o gosto é igual

mas o cheiro não

mas é tudo muito gostoso sem churumelas


minha manhã de domingo foi essa

sem mistura com a vida real ela foi


é heterogênea minha delícia do viver dessa corrupção

palavra azeda

nuvem escura que paira em todo e qualquer lugar...

porque??


quero minhas nuvens de doce algodão

que meu pacote de biscoito


música...

me ouça

entenda os sonhos de criança

faça ou se desfaça

mas seja doce

algodão

transforme essa nuvem em açúcar dos céus

mas não finja não ouvir o que seu intimo grita

por favor

siga até o outro lado do arco-íris

nem pote de ouro nem duendes

mas imaginação

para derrubar essa tal de corrupção


ela que suga

destrói contos e cantos de qualquer lado

ela que é pesada

que teme a luz

ela ama a penumbra

repugna o sonhos

destina em seu próprio eu


ela que atrai pessoas e mais pessoas para perto

rouba o melhor

troca pelo vago sem amor monetário inchado


música da mente

da criança que já não é inocente

crianças de infinito profundo internado na memória

nós que na pressa do fazer por causa de que

nos falta o fazer sem nada de volta querer

falta relaxar sem ser negligente

mas relaxar por amar fazer

seja o que for...


amor

falta

faz falta


algodão doce

mão na janela do carro acariciada pelo vento

tudo isso é ar

sopro

vida


isso falta

e sei que sentir a falta só é para quem repara


para quem para e olha para o lado


de dentro e de fora


é só para quem olha


só para quem ama


é só para você e para mim.


você pode até então nunca ter esperado

por um momento ter se deixado sentir o perfume da mãe

ver galáxias no olhar de alguém

pedir um algodão doce arco-íris para o seu João

sem ligar de ter tantos anos ...mas deixar a boca encher de saliva ao pegar um pedaço cor de rosa da nuvem saborosa...

como se fosse a primeira ouvir a palavra janela

não é esquisita?


pode ser que não já que somos adaptados ao fast food

ao pronto

ao rápido


e não ao mais belo do cotidiano que é o inventar

criatividade infantil

crianças amam descobrir

palavras...janela

cores...bonina

pessoas...de verdade ou de mentira


adultos não

estão satisfeitos com o que se tem...

e se a descoberta vale fazer é porque tem real

tai

a nuvem que não é verde paira em cabeças assim...

nuvem cinza


eu quero algodão doce


e você ?


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

hoje

Raiou o dia...
tentei sair da cama
mas ela tão afofadamente me pediu para ficar um pouco mais
eu não insisti com o não
mas me lembrei
as dez algo iria sacudir o pó
então sem mais delongas num pulo levantei
dei bom dia a Deus
e dei adeus
o café sem café tomei
logo cedo poesia tocada foi gravada em papel
mas meu caminho prossegui
acompanhada de quem amo
fui a casa em quadrinhos entre gatos e peixes... lá estava ela
a minha nem tão nova...
mas minha mestra corda nova
ontem do nada ao ouvir algo sinistramente
esplêndido ao meu íntegro interno
algo que me despertou a memória abatida pelo corre corre
esse algo que hoje ...toquei com minh'alma dos dedo
ssessenta minutos tudo durou
mas como em êxtase começou na idéia da mestra fala com peixes e cordas
mas o seu meio....não tem fim...
acordados e gritantes acordes me lembraram que um dia nada era tão estranho na parte e turas
era junto
fazia sentido
era brilha brilha meu sol...e não estrelinha
era mais simples ...
(na minha mente...
já se passaram nove anos que eu não me entregava a ele
e agora querendo tê-lo de novo em meus braços
com certa indiferença ele me trata.
seu cavalete não está empenado...ou como diz ela, pouco encurvado
seu arco tem fios rebeldes....
você está ficando velho e eu também...mas isso não importa
não é tarde
eu te desafio
a brincar sendo sério entre paranóias de alguém que já vive a anos com um de você
te desafio a tentar mais uma vez...
prometo não lhe deixar
e guardá-lo naquele lugar escuro onde o que te toca é o vácuo
mas também não se deixe intimidar
por mãos tremulas que insistem em te fazer soar...)

esta manhã de sexta feira
seguida pela tarde algo que sinceramente me dói os olhos mente corpo
é a rotina do centro
ir para láé o meu pega pá capá
eu realmente prefiro ir pra dentro da mata...
a fumaça dos carros não me aspira a nada mais nada menos do que antiquadamente com saudade de casa...
mas sendo os ossos do oficio
eu fui...
pegar um canudo de estetoscópio(para colocar do pé do apoio dele)
e entregar uma coisa monetária a alguém
seria assim...
sem peculiaridades...
assim
mas nesse simples a beleza não me veio a mente antes de ir...
até que quando cheguei...
um mundo novo apesar de poluídas coisas ver eu encontrei
uma tarde única...
uma fera de sexta estava enfeitando a rua...
nela o mais belo criativo criar toquei...
me inspirei a outras criaturas em pano e contas
vi o trabalho da maloca urbana
descobri origamis diferentes dos meus tizurus...kirigami...quilling...
um tanto de cores aromas sabores

depois da passagem por esse mar de misturas
fui ao rumo do estetoscópio e lá algo que sairia por quase dez reais
de presente levei...
era um pedaço que precisavae lá um deste restava
a moça sem saber do quão oportuno foi a lembrança me doou alguns centímetros...

a minha missão se tornava prazerosa
segui com ela
e entrando em dois castelos da arte a programação do mês guardei na bolsae planos elaborei para absorver cores em todo este fevereiro
estou entusiasmada...

seguindo a diante
a moeda entreguei

sorri abraceie o calor era tanto misturado com a poeira e suor no rosto
a idéia de gelo com sabor de chocolate era esplêndido
e andei andei
a procura dele
e sem demora vi uma mulher com um a descer a rua
ainda estava na metade então isto siguinificava que eu estava perto
ao encontrar valeu cada metro a mais...

numa loja de palitos aromáticos encontrei
pitanga por 80 de moedinhas comprei...
cheirinho bom...citronela... guerra contra os pernilongos da calada da noite...
canela aroma quente com chocolate também...

então retornando para o ponto
as árvores estáticas estavame o mundo se agitando em meio a poluição...falação...andarilhando pessoas e carros a dinâmica do centro se desenvolvia
ainda assim
folhinhas sofridas com o ar esquisito e de cor morta
não deixavam de mesclar o céu com seu verde dossel
seus galhos emaranhados eram como se não houvesse pessoas para o atrapalhar a crescer
troncos fortes e copas pomposas embelezaram minha volta
ao ponto de quase chegada
a viagem nem tão longa nem tão curta
mas o meu logo ali da vontade
não vez com que demorasse tanto
a viagem é diversificada por extremos do belo para uns e belo para outros
mas em suma o belo alheio é belo.

cheguei
um suco de uva forte tomei
doce pelo seu natural...perfeita criação...
entrar na água fria com o céu cinza avisando mais água
mergulho
música brasileiríssima
rodar até o labirinto não mais se segurar
ver as nuvens misturando...
boiar...mergulhar de saidera...
logo, sair.

um blues tomar ao ouvir ao corpo banhar
a pitanga com a luz das velas é verde
reflexo da água nas mãos jorrar
não ao acaso
acabo...
agradeço ao autor
e
aqui escrevo
palavras que na manhã de hoje minha mente gravou
o bom de ser adulto é poder lembrar quando se era um catatau.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

*FlOr * (o pequeno príncipe - antoine de saint)



VIII
Pude bem cedo conhecer melhor aquela flor. Sempre houvera, no planeta do pequeno príncipe, flores muito simples, ornadas de uma só fileira de pétalas, e que não ocupavam lugar nem incomodavam ninguém. Apareciam certa manhã na relva, e já à tarde se extinguiam. Mas aquela brotara um dia de um grão trazido não se sabe de onde, e o principezinho vigiara de perto o pequeno broto, tão diferente dos outros. Podia ser uma nova espécie de baobá. Mas o arbusto logo parou de crescer, e começou então a preparar uma flor. O principezinho, que assistia à instalação de um enorme botão, bem sentiu que sairia dali uma aparição miraculosa; mas a flor não acabava mais de preparar-se, de preparar sua beleza, no seu verde quarto. Escolhia as cores com cuidado. Vestia-se lentamente, ajustava uma a uma sua pétalas. Não queria sair, como os cravos, amarrotada. No radioso esplendor da sua beleza é que ela queria aparecer. Ah! Sim. Era vaidosa. Sua misteriosa toalete, portanto, durara dias e dias. E eis que uma bela manhã, justamente à hora do sol nascer, havia-se, afinal, mostrado.
E ela, que se preparava com tanto esmero, disse, bocejando:
- Ah! Eu acabo de despertar... Desculpa... Estou ainda toda despenteada...
O principezinho, então, não pôde conter o seu espanto:
- Como és bonita!
- Não é? Respondeu a flor docemente. Nasci ao mesmo tempo que o sol...
O principezinho percebeu logo que a flor não era modesta. Mas era tão comovente!
- Creio que é hora do almoço, acrescentou ela. Tu poderias cuidar de mim...
E o principezinho, embaraçado, fora buscar um regador com água fresca, e servira à flor.



Assim, ela o afligira logo com sua mórbida vaidade. Um dia por exemplo, falando dos seus quatro espinhos, dissera ao pequeno príncipe:
- É que eles podem vir, os tigres, com suas garras!
- Não há tigres no meu planeta, objetara o principezinho. E depois, os tigres não comem erva.
- Não sou uma erva, respondera a flor suavemente.
- Perdoa-me...
- Não tenho receio dos tigres, mas tenho horror das correntes de ar. Não terias acaso um pára-vento?
"Horror das correntes de ar... Não é muito bom para uma planta, notara o principezinho. É bem complicada essa flor..."
- À noite me colocarás sob a redoma. Faz muito frio no teu planeta. Está mal instalado. De onde eu venho...
Mas interrompeu-se de súbito. Viera em forma de semente. Não pudera conhecer nada dos outros mundos. Humilhada por se ter deixado apanhar numa mentira tão tola, tossiu duas ou três vezes, para pôr a culpa no príncipe:
- E o pára-vento?
- Ia buscá-lo. Mas tu me falavas...
Então ela redobrara a tosse para infligir-lhe remorso.
Assim o principezinho, apesar da boa vontade do seu amor, logo duvidara dela. Tomara a sério palavras sem importância, e se tornara infeliz.
"Não a devia ter escutado - confessou-me um dia - não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. A minha embalsamava o planeta, mas eu não me contentava com isso. A tal história das garras, que tanto me agastara, me devia ter enternecido..."
Confessou-me ainda:
"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."

IX
Creio que ele aproveitou, para evadir-se, pássaros selvagens que imigravam. Na manhã da partida, pôs o planeta em ordem. Revolveu cuidadosamente seus dois vulcões em atividade. Pois possuía dois vulcões. E era muito cômodo para esquentar o almoço. Possuía também um vulcão extinto. Mas, como ele dizia: "Quem é que pode garantir?", revolveu também o extinto. Se eles são bem revolvidos, os vulcões queimam lentamente, regularmente, sem erupções. As erupções vulcânicas são como fagulhas de lareira. Na terra, nós somos muito pequenos para revolver os vulcões. Por isso é que nos causam tanto dano.
O principezinho arrancou também, não sem um pouco de melancolia, os últimos rebentos de baobá. Ele julgava nunca mais voltar. Mas todos esses trabalhos familiares lhe pareceram, aquela manhã, extremamente doces. E, quando regou pela última vez a flor, e se dispunha a colocá-la sob a redoma, percebeu que estava com vontade de chorar.
- Adeus, disse ele à flor.
Mas a flor não respondeu.
- Adeus, repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.
E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:
- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora!
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

aniversário

uma casa do bairro
aniversário de um pequeno rapaz
do cinco para o seis ele faz
ainda o pequeno não joga xadres
ele joga bola e balança mola
escorrega a rua com mais uns dez
todos vieram para o seu aniversario...
ao entrar
adultos sentados no sofá sem muito do que falar/
o avó preocupado em muitas fotos logo tirar
chama a meninada pra dentro!
o vô deseja marcar o momento de todos lá.
uma menina de fita no cabelo passa correndo
outro se interessa pelo mundo que é de açucar...
ele sorrir para foto não é ser verdadeiro
então ele chora...
mas quando o brigadeiro chega ele é sincero...
o aniversariante entra embaixo da mesa...fazendo pose
mais crianças chegam na sala
abafada pelo suor do pique e pega
adoçada de bala delícia
a música que toca
não se ouve
mas a melodia da gritaria...essa sim ressoa e ressoa
amoldando em volta do bolo todos ficam
um pega um cajuzinho
outro o glacê bem do cantinho(ninguém vê...)
o flash é suspiro do ufa das crianças...
a foto sendo tirada
a mulecada corre em retirada...
vão pra rua brincar mais uma vez
brincadeira de escorregar...correr ...gritar...
lá fora tem um adulto com eles tentando em sua infancia voltar
tempo bom era esse que eu não tinha em que me preocupar/
dentro da casa
um senhor chega
ele tem aroma ardente boca a fora
ele cumprimenta..sorrir...manda a sua tristeza embora
cueca é seu vulgo
seu nome ele não gosta muito
ele não se senta
ele ri...não chora...pede água...
mas não é a que querem lhe dar
ele quer da branquinha
e não há quem a ideia faça mudar
mas ele não liga
ele toca em assuntos
ele os manda embora num segundo
depois os chama de volta
ele é pai
e esposo
ele está só na festa mas
ele é o homem cem milhoes de dolares...
ele é o tio do menino
ele o encontra e logo lhe faz um carinho
pergunta afirmando ao pequeno se ele ama o tio cueca
a criança repetidamente afirma o amor
mas quer sair logo de seus braços para na rua mostrar seu amor pela infancia
mas ele está ficando velho
a cada ano é mais um ano
e logo as brincadeiras não terão graça/
no sofá o que acredito não faltar
na mente de cada um uma cantiga soar
uma imagem na memória fazer recordar
uma mania esquisita que na idade que se tem hoje não se pode nem pensar
mensagens do cerebro só para lembrar
nada disso pode se voltar
então o que nos resta é observar algumas horas
crianças a sorrir com o beijinho e com o doce algodão
sorrir ao tio ver assim
sorrir no pique pega quando se pega
escorregar e um pouco se arranhar mas mesmo assim sorrir
porque ainda não é hora de dormir...
sorrir porque a festa ainda não acabou...brincar com os outros o máximo antes que os adultos queiram ir embora
sorrir não para a foto...mas para o parabéns com o dedo no bolo
é sorrir...
a observar crianças
é sorrir lembrando a nem tão passada infancia...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

luminária

primeira coisa...lave as mãos...
segundo...não vai esvasiar a bola heim?!
vc começa enrolando o fio de pipa em toda a bola...
embola menina
depois aos poucos vc vai colocando cola e espalhando com os dedos..
q meleca...aí...vc continua a enrolar...mais cola..enrola...cola...bola...enrola...enfim....quando estiver ao ponto de estar como vc viu um dia as q eu fiz...
vc para de erolar...embolar...colar...e deixa SECAR...
onde não tem ventania com enxames de bichinhos...
ou ventanias com folhas...enfim..em um lugar fresco mas que não tem fortes influencias externas...
depois vc corta um buraco maior..e tira a bola...
e depois corta neste msm buraco bem certinho uma circunferencia...mais ou menos um palmo de diametro..aí bem retinho...no centro desse buraco..vc traça uma linha imaginária...
até o topo da bola...e alí vc faz um pequeno furo..
passa o fio elétrico...e dentro da bola vc engata o bucal...
e coloca a lampada...e ageita onde vc quer...
nao me pergunta mto de fiação...coisas de energia...
pq isso aí é com os entendidos da coisa...
e eu não sou...
faço arte!
"Proclamai isso entre as nações,santificai uma guerra;sucitai os valentes;cheguem-se,subam todos os homens de guerra.Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices;diga o fraco:eu sou forte..."

complementando o flexo

jenoflexo ... palavra cômica
traz idéia de remédio ...ou de sei lá de uma espécie da jurubeba....
o que seria
jeno flexo??

jeno é do joelho
flexo é do flexionar
pois é...
quando for a um casamento
olhe para o altar
quando os noivos estão prontos a se ajoelhar
lembre do jenoflexo

...

palavras
quem decidiu juntar letras tão sem sintonia?

qual será o motivo de palavras tão esquisitas?

despertar o apetite pela leitura do novo?

deixar que lê ou ouve com uma interrogação de onde veio para onde é que vai?

será que palavras assim são para nos fazer rir?

porque tanta falta de criatividade em umas e em outras tanta?

jenoflexo...é uma palavra bonita?

o que seria uma palavra bonita longe de padrões da academia(de letras...rs),mas no nosso absorver o que é uma deliciosa palavra?

ela deve ser simples...complexa...esdrúxula?

enfim...

jenoflexo
não se esqueça dele jamais.

mês valente

então é fevereiro
pois é...
ele chegou
e junto com ele muita chuva teimou ...e carregou
está frio
meu corpo sabe
as interrogações de tal valentia insistem mas ela não esmurece
preciso retomar um ar
quem sempre esta a me motivar tem me dado alowa nas escrituras
é isso que tem me feito lutar
conto com você
a contar em lero sem blef o estou contigo
espero neste valente um suporte na luta
espero nem que tenha porte leigo
mas que na proteção do escudo eu sinta você
e que você me tenha nesse valente mês.
me guarde como uma nova no campo de batalha
mas que não teme igual lhe passa a mente...
o meu temor não é da guerra
e de alguém por minha valentia seja desviado de sua missão
o que mais quero em fevereiro é combater o bom combate
na enfase de palavras antigas mas vivas em meu valente coração
"Pois assim corro,não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar"
já vesti os trajes de guerra
mas nessa terra não é faz de conta
é outono...verão...primavera...inverno
é sentido
doído ou não
é ar
pulsação
é a guerra de cada um pois então
respeite sim
mas me deixe só não,
agradeço a compreenção.

folhas daquele dossel

folhas em meus livros

do bossa e do velho tempo

música do menino vento

sinto

saudade das ruas onde as achei

perdidas
e encontradas a sós com a ventania.

cara pintada de circulação

a minha menina corre

as folhas lá em cima

ela olha
ela corre atras das bem verdinhas

emaranhadas nos galhos marrons ela nem se atreve

mas as que no chão estão
a árvore permite a menina que leve

as que na raíz aglomeradas ela vê

vários tons...

do amarelo ao palha
do pistache seco ao molhado

o verde que te quero verde

ela vê

bem no topo

mas amando mesmo que não tenha sopro

ela se encanta com o dossel frondoso

com cuidado colhe as secas nos tons sem som com cor...

folha

por folha

uma a uma

com cuidado

o verde em memória é guardado

em outras folhas que também tem história.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

chuviscos

parou a chuva



você foi caminhar na praia



e no meu litoral a maré me trouxe certeza

a paciência que minhas ondas não têm é mais um resultado do meu soprar



eu sinto soprar tanto

tantas ondas ...contrárias...

mas por favor,

sopre forte a onde você quer que elas vão

e me entenda

os ventos e brisas alheias querem me tirar da direção



então não dê razão a tudo o que meu vento soprar

as vezes nessa orla ele tem feito coisas só para averiguar

rodopiando em redor de você

pronto para logo perceber algo contrário

que o faça se sentir menos culpado

por ir a praias distantes

sendo que é montanha e rio o seu soprar cotidiano

se mantenha

não em calma

pois essa já demasiadamente em sua brisa transita

mas na alma

o furor por alguém que sabe a onde e porque sopra.

sábado, 26 de janeiro de 2008

vila cacau neve

essa é uma história que se absorvida com olhos sinceros tem a intenção de despertar a esperança em meninos e meninas...


em um contexto onde pessoas preferem lama do que chocolate


por algum motivo estranho ou até mesmo normal aos olhos de um adulto desacreditado...mas para o olhar de uma criança ou de um outro qualquer que tenha bom censo e esperança de que se obtenha novos pés de chocolate é inacreditável trocar um quente chocolate com canela por uma poça de lama...enfim,vamos a História(não é Estória(acabo de pesquisar que Estória já entrou em desuso...como o tempo passa...mas que fique escrito assim Estória...para se dar a clareza aos antigos(rs) que não me refiro a uma ficcção)...este é um texto com papéis camuflados em fantasia...cenários abstratos...MAS...é a realidade que nos cerca...por isso leia com um certo palpite...não com um pré conceito...mas deixe o seu cérebro palpitar com ponderancia e percepção contemporânea)


então...


senta que lá vem a história...





em tempos escuros na vila cacau neve...


essa vila é conhecida por seu lindo vale de cacau com aroma de chocolate quente nos dias frios...


uma de suas moradoras com idade na flor do cacau mora nessa vila...


menina moça com sorriso no olhar , vestido chita no corpo, unhas vermelhas flor e laço verde no cabelo... seu nome? Ana Amêndoa.





certo dia


ela andava tristonha e cabisbaixa...seu sorriso do olhar estava molhado...


pois a chuva de densa penumbra triste abafada foi trazida por nuvens escuras em sua fria porém aromáticamente quente vila...


esta chuva poças de lama elaborou corruptamente no clima da região..


estas se formaram com terra...densa triste garoua e com cacau que do galho tendia a despencar com o trovoar...





no recanto dos cacauzeiro neve onde junto com ela seus queridos amigos e parentes compartilhavam de coisas verdes e também sobre essência de baunilha com gostinho de amor


este lugar é repleto de árvores com vastos dosseis


onde nos dias ensolarados sombras frescas são especiais para todos da vila cacau neve...são bem no pé dessas árvores que se formaram poças de lama...


bem ali no sapato da mais bela árvore...a que mais exalava o doce perfume do chocolate quente...foi bem ali que uma poça gigante e pegajosa com cheiro de capim seco se formou.


era uma pena...


e essa penosa pena ainda se aumenta meus caros amigos


...


porque o sol não vinha...não dava sinal de raio algum...


e ali a poça ficou...e ficou...


nos primeiros dias só ficou..





mas depois de algumas semanas algo inacreditável aconteceu...





começaram a aparecer moradores estranhos


que ficavam de baixo dos cacauzeiros e em contato com a poça de lama aromatizada de capim seco e cacau podre, compartilhavam sobre suas coisas mal cheirosas e azedas...





esses moradores se diziam com naturalidade vilence cacaueiro nevin ...


-não é possível!!!!!!!!!!!! afirmavam os que prezavam a beleza da vila

...uma bela vila com o sol no céu...uma brisa fresca e friamente aconchegante...os cacaus nos emaranhados galhos exalando um gostoso aroma de chocolate quente...



a menina moça Ana Amêndoa iniciou uma pesquisa de dados para descobrir de onde vinham aqueles nômades que amavam a lama e cacau no chão...



poucos que juntamente com ela buscavam saber a verdade ...

CONTINUA...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Adriana Partimpim - Oito Anos

Por que você é Flamengo
e meu pai Botafogo?
O que significa
"impávido colosso"?

Por que os ossos doem
enquanto a gente dorme?
Por que que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?

Por que os dedos murcham
quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
quando está chovendo?

Quanto é mil trilhões
vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?

Well, well, well
Gabriel...(bis)

Por que o fogo queima?
Por que a lua é branca?
Por que a Terra roda?
Por que deitar agora?

Por que as cobras matam?
Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta?
Por que o tempo passa?

Por que que a gente espirra?
Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre?
Por que que a gente morre?

Do que é feita a nuvem ?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve
reveillòn? Well, well, well, Gabriel...

Adriana Partimpim-Saiba Arnaldo Antunes

Saiba: todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão também
Hitler, Bush e Sadam Hussein
Quem tem grana e quem não tem

Saiba: todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu

Saiba: todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar

Saiba: todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano

Saiba: todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao Tsé Moisés Ramsés Pelé
Ghandi, Mike Tyson, Salomé

Saiba: todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
e também eu e você

hoje é natal

há um mês pessoas e mais pessoas
ao redor de uma mesa a meia noite
trocando presentes antes ocultos
desejando paz,saúde,amor...
beijos e abraços por todos os lados de uma casa...rua...bairro...cidade...estado...e por aí seguem os votos...
alguns preocupados com o porque do natal mais do que outros...
uns só curtindo a noite e aproveitando a ceia
outros mais introspectivos a pensar no que dizer sobre o natal
uns refletem mais na hora de desejar...escrevendo um cartão ou na hora do amigo secreto...
refletem pois se encontram em uma situação engraçada muita das vezes...
ficam pensando no porque pessoas em um dia especifico do ano(nos dias especificos...) resolvem desejar coisas boas ao próximo...
a presentear...
a dizer eu te amo...
a dar um abraço mais apertado...
a perguntar como foi o ano que se passou....
enfim...
porque em um periodo de 365 dias esperamos um dia para perguntar como foi esse tempo(porque não telefonar?mandar carta?email?SE COMUNICAR?Afim ter resposta para o COMO VAI VOCÊ antes de um dia assim...tão no final do dito ano...
porque não abraçar mais os familiares e amigos que temos por perto durante todo o ano e dizer mais vezes eu te amo e desejar diáriamente coisas boas ?
porque somo assim?
presos as datas que são estipuladas e enfatizadas pelo sistema que busca ansiosamente nos sugar mais e mais...sem nenhum tipo de amor a você e a mim?
porque pensamos no líder que nasceu e influenciou e influencia pessoas a serem servos uns dos outros...a amar incondicionalmente...a ser livre de apegos materiais...
enfim,porque pensamos no nascimento de Jesus como algo que deve ser motivo de festa e confraternização sem pensar na sua essencia?
sem refletir além da aparencia que transparece na tela da tv apelando a paz e ao amor com o PRESENTEIE QUEM VOCÊ AMA NESTE NATAL...
porque não vivemos o natal diáriamente todos os 365 dias do ano seguindo o que acreditamos que o natal tras consigo..
não falo das renas e das mesas fartas...nem tão pouco do papai que se veste de noel...é realmente encantador se você olha isso e consegue ser autentico sem se prender ao que alegam ser essencial no seu natal...
mas falo do que realmente importa no seu natal do dia a dia...
se lembre que dizer eu te amo faz bem...
lembrar de exemplos como o de Jesus diáriamente se esforçando para os seguir vale a pena...
abraçar quem você ama e a quem não também vale...isso cura
desejar o que você deseja que lhe aconteça aos que estão a sua volta se possível todos os dias...é estimulante...é vivo...
presentear com sorrisos e beijos crianças é melhor do que pular a chaminé(sem me enquadrar americanizando a história..digo,pulando a janela..)
adultos e velhinhos também amam ver os dentes quando ouvem um bom dia...
a tribo também ama beijar não é verdade,tribalistas?
mas beijo e respeito faz parte de quem verdadeiramente ama...
então beije...respeite...abraçe se desembaraçe dos medos...
abra a janela do carro na avenida
confie nas pessoas como você confia no dia feliz do natal
faça todos os dias serem verdes e vermelhos
ilumine com idéias douradas a sua árvore do conhecimento
aprenda a ceiar com quem não se parece em nada com você...
busque ser sensível ao natal de cada dia...
eles não seram sempre os mesmos...
afinal é tanta coisa que queremos fazer em um dia(25dez)
que tem uma diversidade de coisas para se dizer ...sentir...fazer... e não temer nos 365 natais...
aproveite o seu natal hoje...
REAL CHRISTMAS

uèc on sapip / pipas no céu

olho pela varanda um quadro não muito distante
vejo uma pipa cor tomate colorir a mata
seu vermelho circula a onde o homem sem dó desmata
hoje a tarde é cinza...venta brisa...não fria...mas venta
não por fumaça
mas por nuvens trazendo água
nesse mesmo céu sem cor
uma pipa vermelha a rodopiar
agora são duas a voar
a outra é branca
acho que as nuvens estão dançando sutilmente passo a passo
e se chacoalhando trazendo algo
os donos das pipas não insistem em vê-las rodopiar mais...
agora elas somem do céu
e me resta só olhar as nuvens a desaguar.

.gravando.

Queria gravar meus pensamentos
o que vem e vai
no ônibus,na mesa do jantar e no ligeiro caminhar
queria gravar letras
que vem e que vão
quando nada tenho em minhas mãos...
queria ter algo automático que não perdesse a linha
que vem e vai na minha mente
o que tine
como o líquido do labirinto
ou como pêndulo do sino
basta um olhar
um toque
ou imaginar
que as moléculas desse denso e ralo líquido tendem a miscigenar
coisas do antes...do agora e do depois...
mas o mais curioso não é a ordem
mas a i ou lógica das palavras
que não são jogadas nem repassadas
mas ficam lá
no labirinto da mente
quero algo que as grave urgentemente
é tão hilário
e ao mesmo tempo exala algo de importância
é simples sincero sem jactância minha
apesar de não ser tão claro é o meu transparente
por favor, vê se me entende...
meu pensar pode vir de encontro ao seu...
ou ir na contra mão...não dá pra saber...
pode ser esquisito e louco
pode ser sábio ou oco
pode ser sim ou não
mas talvez é não
pode ser até seu mas também é meu
eu heim?
sei não...será que convém gravar tudo?
tem horas que coisas vem
tem horas que coisas não.
horas a parte...
alguns digo com tom responsável ao meu cérebro: - deixa que eu mesma guardo.meus neurônios românticos estão a flor do tecido...estou nova...não vou me esquecer...
(e como eu tento,viu?!...mas nem sempre...quase sempre não dá...eu me esqueço se não voar a procura de marcar o que estive a pensar)
eu corro minuciosamente para não "babuliciar" linhas de novas cores
corro sutilmente com olhos e sentidos fechados para não dispersar o que quero gravar
eu corro...
procuro papel
algo com tinta
e ali em cima da mesa,cama,perna
faço borbulhar o labirinto
e o forço a me devolver cores dos estímulos do ônibus,do jantar e caminhar
o obrigo a me lembrar de cada nuance do meu colorido pensar...
e ali eu pinto palavras...preto e branco ou cores em degradê filtradas em verde...vermelho...azul...ou amarelo
aí me debruço em soluço ou riso
canto ou reflito
danço ou canso
mas como vale a pena por pra fora
afinal,eu bem quero
jubilar a minha história em memória daqui a pouco...daqui uns sessenta e poucos anos...

Paulinho Moska - Cheio De Vazio

O vazio é um meio de transporte
Pra quem tem coração cheio
Cheio de vazios que transbordam
Seus sentidos pelo meio
Meio que circunda o infinito
Tão bonito de tão feio
Feio que ensina e que termina
Começando outro passeio

E lá do outro lado do céu
Alguém derrama num papel
Novos poemas de amor

Amor é o nome que se dá
Quando se percebe o olhar alheio
Alheio a tudo que não for
Aquilo que está dentro do teu seio
Porque seio é o alimento
E ao mesmo tempo a fonte para o desbloqueio
E desbloqueio é quando aquele tal vazio
Se transforma em amor que veio

Lá do outro lado do céu
Alguém derrama num papel
Novos poemas de amor

Do outro lado do céu
Alguém derrama num papel
Novos poemas de amor

O vazio é um meio de transportePra quem tem coração cheio

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

sentir saudade do nosso amanhã é estranho aos ouvidos,mas livre noutros sentidos...

sorvete de passas com queijo

Zeca -KID VINIL ZECA BALEIRO

kid vinil quando é que tu vai gravar cd
kid vinil quando é que tu vai gravar cd

tecnologia existe pra salvar o homem do fim
se você estiver triste delete a tristeza assim
e se quiser conversar passe um fax pra mim
time is money god is dead have you a nice dream

acessando a internet você chega ao coração
da humanidade inteira sem tirar os pés do chão
reza o pai-nosso em hebraico filosofa em alemão
descobre porque que o michael deu chilique na
televisão

milhares de megabytes abatendo a solidão
com a graça de bill gates salve a globalização
se o homem já foi à lua vai pegar o sol com a mão
basta comprar um pc aprender o abc da informatização
Bola De Neve Church - Caia Babilonia

Os homens fazem a guerra
Depois tratam da paz
O que eles não percebem
É que o ontem ja foi e o amanhã nem chegou...

Por isso hoje viva e deixe viver
Vença a guerra dentro de você
Deixa o amor de Deus te ensinar a viver...

Peça ao Senhor chuva de primavera
Pois o Senhor é quem faz o trovão
E manda chuva pra plantação
É ele que da o fruto da terra ao homem
Para que ele se alegre com sua provisão

Deus criou a terra, criou o mar
Pra que dela possa cuidar
Pra que eu possa cuidar

Será que isso irmão, não é suficiente pra você
entender
Que não tem o porque de adorar a criatura ao invés do
Criador

Por isso hoje ouça o chamado de Deus
Ele nos chama de filhos Seu

Guerreros na Babilonia, instrumentos do Seu amor

Caia Babilônia, caia Babilônia
"...mas uma coisa eu faço,e é que esquecendo-me das coisas que atrás ficam ficam e avançando para as que estão diante de mim,prossigo para o alvo..."

domingo, 20 de janeiro de 2008

e st ere ót ip o


o que é ser bonito?
o que aparenta beleza?
o que é que significa padrão?
qual é o espaço para influencias na hora da novela?
colocar silicone onde?...na massa encefálica talvez?
para que serve a estética?
e a ética ainda existe?
ser ou ter?
o meu corpo tem linguagem...tenho falado o que?
(sou a propaganda ambulante da marca tal...e vc?) .caos.
dizem que o que importa é o interior...isso é verdade?
o sol nasceu para todas tem algum interesse egoísta por tras?
a vide que é bula para juventude e é lida nas entrelinhas ?
qual seria a pressuposição sua para as minhas perguntas?
eu descobri a liberdade...
e a escolhi
a liberdade é para a mente
é se permitir pensar fora da caixa
é permitido viver sem que te ditem o que é tendencia ou não
é se permitir olhar lá fora e ter opinião
e sentir alegria em ter um novo amigo e não um tênis moderno
e saber que cuidar da saúde é muito bom
mas que comer um chocolate também é muito bom
é encontrar equilíbrio nas escolhas
e saber responder perguntas...
e buscar respostas
e perguntar
liberdade é saber viver
autenticidade
prazer sem se preocupar se daqui alguns anos o espelho dizer você não é mais o mesmo...você não é belo
você agora é velho...
encarar isso como algo novo e raro de viver a velhice e olhar pra tras em meio a sua geração que se esqueceu de viver e dizer eu vivi...eu fui bebê...criança...adolecente... jovem...adulto...quarentão...e agora tenho rugas..meu corpo é flacido...sou um pouco mais devagar...sou velho...
mas sou livre de enganos do que é viver...
eu amo viver assim...
estar inserida de certa forma em um sistema...
enganoso individualista sistema
mas amo estar aqui e não me enquadrar com suas tendencias altamente superficiais...sem essência....
obrigada Deus...pela liberdade que você me dá de pensar noutros dosseis nas grandes verdades que muitos se deixam bloquear a visão da amplitude da vida e de seu significado.

quando fevereiro chegar

tenho algo para te falar...
é sobre Fevereiro
ele vai chegar eu sei
mas tem demorado um pouco esse tal de tempo levar Janeiro
eu não quero tardar
mas sei que vale esperar
mas realmente seria muito bom
não seria?
já posso lhe adiantar sobre a paz...
é um escolha digo agora
se a quero junto comigo luto por ela..
parece contraditório buscar a paz mas para tê-la fazer guerra
mas não é...
essa guerra não é bélica ou de cortantes palavras...
assim como o amor
sendo escolha
a paz é escolha
a alegria depende de onde a baseamos...podem vir adversidades e ela continua inabalável numa única verdade...
a tristeza vêm sem espera...não a escolhemos...mas a que temos é de mante-la a aliando no nosso dia a dia ou de dar um fim e buscar a superação.
a paz que um dia desses se perdeu no meio de minhas gavetas
escolhi nos céus tê-la de volta
não mais conseguia ver essa paz nas nuvens ... porque o vento que me dirige não quebra janelas...ele balança as cortinas delicadamente e se escolho abrir as janelas ele circula...trás novo ar...
a paz estando com ele voltou ...
porque as janelas fechadas que deixei esses dias abafaram verdades...
sufocaram o quarto...mofaram cortinas... mas o amanhã me chamou a atenção...e me fez abrir novamente as janelas...sem medo deixar o vento entrar e soprar o que quiser...
repleto de puro ar
ele mansamente me tocou a pele...
refrescou meus sentidos
arejou o ambiente
a mente
tempo de brisa magnífico
repensei no que falei
nas escolhas e
nos medos(estagnação delas)
e a paz
vindo com o vento
natural brisa da manhã
como uma música doce a língua
ou com colher beliscar musse aos ouvidos
me fez sentir novamente a liberdade de sentir o vento rosar meu rosto
vou contar e brindar
Às chuvas e calores de Fevereiro!

às plásticas



as inovações estéticas em busca de corporais gregos

é "problemástica"

a beleza natural comercializada

é "plásticamente" enganosa

as pessoas insatisfeitas com algo que nem é essência

é uma grande "plástastrofe" mundial

a juventude antes banda de garagem agora bando de academia

é facilmente "influenciásticada"

isso não é oposição ao cuidar do corpo mas

à plástica sem fundamento e a

irreal necessidade de sobrevivência da auto estima diagnosticada por pessoas que se deixam levar pela sucção de massa cinzenta afim de perder gordura...

a saúde física é claro... um caso a parte... onde a necessidade de quem não se cuidou ou quem geneticamente leva consigo problemas hormonais e metabólicos que os fazem beirar riscos de graves acasos se trata de necessidade e não de meras "sutil" vaidades...

assisti um filme ontem que ilustra bem a real que nos cerca

as tentações frustradas à alguns da plástica e suas perfeitas pinturas estéticas surreais...

num trecho sugere que se inovem as cirurgias plásticas

para os órgãos internos...

é só o que falta...

afinal rejuvenecer só o externo é algo muito SUPERFICIAL...

"fazer um lifting no fígado...uma esticadinha no pâncreas ou uma esfoliação do cólon...botox nos ovários...afinal assim no raio-X você parecerá ainda mais jovem..."


Que tal???


um brinde com enormes taças de chocolate às incríveis plásticas de hoje!


sonhei algo sem nota

eu:-componha um blues...
e o cante para mim?
pode ser negado algo assim?
o dia acordava
você perto
a porta entre aberta
seus olhares me contaram
isso é seu mero querer
não irei o fazer...
acordei
a pensar me extraviei noutros pensamentos
e ao me deparar com verdades assim
pensei , não é possível me poupar de melodias
meu pulmão precisa de mistura no ar...
o que todos se contém em ter com oxigênio
não me sacia...
eu preciso de mais
preciso do blues
preciso dos teus acordes
é pior se estou longe de notas e tons
o ar é seco...
meu bem me acorde desse sonho da noite passada
não tem autenticidade no viver se temer ares alheios querer
sonhar algo assim
negado o que foi para mim
noto que sem tons e notas nessa vida
meus dias são laconicos (rs)
meus dias são silenciosos não como o sossego
mas pelo meu vil preço
são como o desespero da corda sem a quem toque.
peço,nos próximos sonhos não me negue acordes

sábado, 19 de janeiro de 2008

ONLY IF - Enya

when there's a shadow you reach for the sun
when there is love then you look for the one
and for the promises there is the sky
and for the heavens are those who can fly
chorus
if you really want to, you can hear me say
only if you want to, will you find a way
if you really want to, you can seize the day
only if you want to, will you fly away
when there's a journey, you follow a star
when there's an ocean you sail from a far
and for the broken heart there is the sky
and for tomorrow are those who can fly
repeat chorus twice
Ah! Je voudrais voler comme un oiseau d'aile
Ah! Je voudrais voler comme un oiseau d'aile
d'aile
repeat chorus
if you really want to, you can seize the day
only if you want to, will you fly away

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

"Visão sem ação não passa de um sonho.Ação sem visao e só um passatempo.Visão com ação pode mudar o mundo"

o amanhã chegou bem cedo hoje



Já chegou me chamando na janela

radiante aos meus olhos

me despertou do ontem

e o hoje colocou na minha frente

me desfez de tanto gargalhar

em algo que já deveria me acostumar

mas meu inteiro por dentro foi como bebê ao nascer

descobrira um mundo dentro do quarto

olhei para a parede e nela vi um retrato

inacreditável

era só gentileza o amanhã me dizendo nas entrelinhas besteiras

de lindas eram tão bobas

e de boba ficará só eu

pois não sabia que pensamentos secretos são descobertos por almas poetas

pensamentos meus escapulidos em letras doidas...frenéticamente à alma que não poeta no ontem...hoje ...e tão pouco amanhã

mas à você não...

pois elas bebidas são

como mel ou muitas das vezes fél...

mas são degustadas... absorvidas pela mente...tragadas....engolidas.

sei que vale a pena acordar o hoje

e deixar o amañha me chamar

deixa-lo chegar perto ...

sem censurar.

permitir que ele fique

sem tanto revogar o meu hoje,

mas que eu me achegue à algo assim

ao amanhã

bem de manhã

tomara que seja sem fim.

...onde está você agora?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

AlOwA

Agora que descubro enquanto o tempo tenta o auto lá conhecimento do eu... dada a luz por intermédio de uma cruz eu me encontro... não tem auto lá...porque sendo eu em essência criação de um Autor criativo que presa a diversidade...ao estar descobrindo as cores da minha alma mente coração não estou mas sou sorriso e lágrima...descontente com muitas coisas...mas na minha saga diária à tentar mudar a realidade que me cerca... gigantes...em meio a guerra interior ... abafada pela bélica que se nota em reflexos explícitos do noticiário...gigantes já trocando vidas... diamantes? nem é mais troca...o negócio é deixar fluir...vida vai ...não vem...numa noite germina vista ao acaso para os gigantes...alguns escolhem...deixa viver??muitas vezes não deixam...a semente da vida não tem voz...quem já a tem é gigante...e pode escolher...e é nessa terra onde não se faz de conta...é nela que eu e você tendo o papel de escolher no dia a dia se omitir ou viver nessa terra que ser gigante é conveniente a mente atrofiada pelas ideias do tolo sistema que gira gira em torno de uma falsa ideia de liberdade que aprisiona cada vez mais e mais aspirantes à gigantes em seu jogo da sobrevivência.e o viver?onde está a essência da vida?eu a encontrei é uma verdade a essência da vida...e essa verdade que me fez e faz livre em meio a guerra.essa verdade é uma pessoa e não um conceito...ideologia...filo...bio...geo...ou qualquer logia refletida em estudos incansáveis mas que se prendem a pergunta inicial....no que se procura?uma resposta...ou mais perguntas...e sem matar a razão ...até porque ela faz parte do nosso ser...então não vamos a atrofiar...mas na busca da liberdade acreditar por se relacionar com essa verdade beber da água da vida...que sem barganha...troca...negócios algum para dar ...essa verdade que é resposta para toda e qualquer questão de gigantes ou não.essa verdade um dia se fez homem para dar a vida para que hoje eu e todos nós na terra de irónicos gigantes pudéssemos escolher viver ao invés de participar da história que outros estão a delegar à seus aspirantes.mas no fim...quem aspira uma história assim...não respira a autenticidade da vida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

brisa
livre

raíz do dossel
pensando em você

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

as melhores poesias...

são do autor da vida.

entre coisas e cores


a autenticidade confunde uns...
paralisa outros...
desvia os sem rumo da incomoda realidade...pois exige atitude contra a maré...e isso é incomodo...
a verdade quando abafada aquieta em enganos anestésicos os que sem saber vagueiam..
os deixa inertes a qualquer vento...
isso é lamentável...
mas se não ficarmos atentos esta é a grande probabilidade de nos perdermos em meio a guerra do contentamento...
e aí cabe a nós diariamente em autenticidade viver a verdade
e a seguir não passivamente...
deixando dores latentes nos tirar do foco...
mas as sentindo com a ideia de que podem ser absorvidas para maior força adquirirmos, e em meio as guerras interiores e bélicas de coisas e cores enfrentarmos com mais ousadia e firmeza no que acreditamos.
CORAM DEO

Do tamanho da guerra do jovem pós-moderno



eu quero uma apê numa ilha urbana...

onde eu possa compor uma modinha underground

e tenha somente a certeza que incluida em uma tribo estou

eu quero um apê numa ilha urbana

onde eu possa me tornar impenetrável de outros eus, que só seja eu.

não ter certeza dos meus limites e nada mais... isso é viver!

eu quero raves e pubs agitando e anestesiando o meu dia a dia

eu quero só gritar meu prazer individual

eu quero deixar tudo como está... o Iraque que se dane...

e abortar é uma escolha dos caras legais

eu quero ganhar na sena ou terminar a facu e ganhar $ como quem é esperto faz...

eu quero um apê

onde eu possa curtir com a galera...ler livros de auto ajuda...ouvir sons americanizados ...

e nada mais.

À GUERRA

À ARTE BÉLICA
MEU RUFAR DE TAMBORES EM BATIDAS FORTES DE UMA INFINITA MARCHA FÚNEBRE ...

AOS ADMIRADORES D'ARTE MEU ESTRONDOSO LAMENTO... NO INTUITO "A TIRAR" NÃO SOMENTE AS MENTES cALEJADAS PELO CRIME...MAS, MAIS AINDA AS LÍNGUAS ÁSPERAS DADAS A CORRUPÇÃO... ESSA MESMA COM INFLUÊNCIAS GRITANTES DA RAIZ DA ARTE QUE TEM COMO NOMEAÇÃO PRIMÁRIA DE MENTIRA.

TERMINO ESTA GUERRA EM GRIFOS AFIADOS DE INDIGNAÇÃO, COM O SER QUE FAZ ESTA MESMA CONTINUAR A ATIRAR PENSAMENTOS ARTISTICOS

DANDO SUPORTE AO LEGAL PORTE DE PINCÉIS CALIBRADOS DE SUBORNO...COM AS PONTAS ESCORRENDO VERMELHO SANGUE COM ÓLEO DE LINHAÇA PARA AMOLECER A MENTE DE QUEM NÃO GUERREIA CONTRA A GUERRA, MAS QUE SE ESCONDE POR COVARDIA OU NEGLIGÊNCIA.

MUNIÇÃO DE PAZ PARA GUERREAR ANIQUILANDO A ARTE BÉLICA!

Sombras de razão em meio a estopa


as sombras do meu eu
hoje me trazem cochilos
sem sombra de dúvidas...mas cansadas sombras de razão.
os erros de outrora me despertam a não pular
e ancorar meus pés ao chão
me desafiam a voar ao dossel da minha mais frondosa mata...
é um desafio de tênua linha entre o seguro conveniente e o incerto presente que é meu futuro
este hoje me corta ao meio
deixando a sombra da minha razão presa a real que me cerca
envolvendo meus mais íntimos segredos a exposição de outro íntimo das letras
isso me gasta ao finito
me guardando em baú de chumbo
me faz um tumulto ...um estrondo inquietante de maneira estridente me fazendo pronunciar:
palavras não mais soltas mas presas por enganos passados
engatadas pela válvula de escape que me atingem no alvo que se chama sentir.
esse alvo merecedor dos menores acordes da minha mal dedilhada musica "penumbramente" me desfazem em arrepios sutis de notas...
agito da mente novamente me assediam a ceder
a dar o braço a torcer
retrocesso?
a acordar e enfim notar uma nova nota?
isso é de sobre modo desvendar o estorvo do meu interior que me coloca na sombra da minha razão...
me propor ao risco
correr ou mesmo na calma
existe o atrito da minha obscura área do pulsar.
eu sei...
você sabe.
esse aglomerado de confusas sombras
não são para inspirar alguém...
são explicitamente à você.
você que me faz perder a calma...
que dissimula palavras em tons...
você que me inquietou com o seu modo de extrair alienações do sentir
você que sabe que no mais escondido escuro dessa penumbra
existe a vontade de seguir...
só que você não entende o meu agir, que é assim
em meio a estopa o meu fim não era o seu
o seu era o meu.
mas a sombra da razão sempre dirá não.
se é imutável o amanhã dirá.
mas algo certo sei ... - não tenho igual emoção de alguém que melodramatiza o sentir de forma tão luz e mero ingênuo agir.

About this blog



Zeca Baleiro - Vou Te Convidar Vagne Milliet E Zeca Baleiro
vou te convidar pra dançar na chuva
pra entrar na rede, jogar bilboquê
pra pular a onda pra pintar o sete
pra ver caravelas pra dar um rolê
sem pensar em nada colorir a lápis
passear na roça ver um filme B
contar uma história descer corredeira
procurar caipora saci-perereê
vou te convidar pra pular fogueira
pra nadar sem roupa assistir TV
pra montar a pelo pra cruzar a ponte
mudar de figura tomar um saquê
sem pensar em nada viajar no tempo
bater uma bola gravar um CD
saltar de asa delta e cair na farra
se olhar na poça para ver pra crer


The Beach Boys - Wouldn't It Be Nice
Wouldn't it be nice if we were older
Then we wouldn't have to wait so long
And wouldn't it be nice to live together
In the kind of world where we belong
You know it's gonna make it that much better
When we can say goodnight and stay together
Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through
Happy times together we've been spending
I wish that every kiss was never ending
Wouldn't it be nice
Maybe if we think and wish and hope and pray
It might come true
Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't
do
We could be married
And then we'd be happy
Wouldn't it be nice
You know it seems the more we talk about it
It only makes it worse to live without it
But let's talk about it
Wouldn't it be nice


Zeca Baleiro - Salão De Beleza
Se ela se penteia eu não sei
Se ela usa maquilagem eu não sei
Se aquela mulher é vaidosa eu não sei
Eu não sei eu não sei
Vem você me dizer que vai a um salão de beleza
Fazer permanente massagem rinsagem
Reflexo e otras cositas más
Baby você naum precisa de um salão de beleza
Há menos beleza num salão de beleza
A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de
qualquer salão
Mundo velho e decadente mundo
Ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza
A beleza que põe mesa
E que deita na cama
A beleza de quem come
A beleza de quem ama
A beleza do erro puro do engano da imperfeição
Belle belle como Linda Envangelista
Linda Linda como Isabelle Adjani
Quem foi que te fez tão formosa
É mais linda que a rosa
E debrusada


The Beatles - Help!
HELP! I NEED SOMEBODY
HELP! NOT JUST ANYBODY
HELP! YOU KNOW I NEED SOMEONE
HELP!
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
AND NOW MY LIFE HAS CHANGED IN OH SO MANY WAYS
MY INDEPENDENCE SEEMS TO VANISH IN THE HAZE
BUT EVERY NOW AND THEN I FEEL SO INSECURE
I KNOW THAT I JUST NEED YOU
LIKE I´VE NEVER DONE BEFORE
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
HELP ME HELP ME WUUU.



Toquinho - Aquarela Toquinho - Vinicius de Moraes - M. Fabrizio - G. Morra
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um
guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do
papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e
mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e
grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o
mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro
está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a
rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que
virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que
descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
(que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
(que descolorirá).