sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ysieg sob meus olhos é invertida

caso geisy
case pink
caso de foco
pensar nos porquês
porque não uniformizar ?
vestir todos
com a única preocupação
aprender-desenvolver o aprendizado-
afinal em instituições de ensino deve prevalecer o foco do saber
o poder dos belos
dos ricos
dos outros
não pode estar em evidência
se é que há apreço pelo porque da instituição
desfiles de ostentação com o que o tempo degrada
,modismos, devem ser guardados para o cubo das lojas...
compreender o eterno
,por nós, homens tão pequenos,
o adimencional de tão extenso conhecimento
como carente de foco.

seu

quero um lugar meu
onde o seu se acomoda
deitar minha pele emotiva
na poltrona dos seu ser
seria bom de mais pra prever...

domingo, 21 de novembro de 2010

-sobre o Ciúme?
faz um mês que numa faxina varri lavei abri as janelas e assim enxerguei
ele no canto encostado,até então calado...
ah....gritei
vai embora encosto.
deixei o livre para ir
ele se arrastou porta pra fora...
me olhou
olhou de novo
e antes que seu simplório piscar triste me iludisse
cerrei a porta com força,raiva.
o infeliz,teimou a bater
teimei em resistir
teimosia valeu...
ele se foi.desapareceu.
semana passada,porém,veio acompanhado
dum tal de Medo
esse,não vou mentir não...deu e levou até cala frioss
gemeu pela greta da porta
que um dia eu teria de por meus olhos nos dele
que devia abrir logo
e deixá los entrar,comer minha ceia alegre e me acostumar com a costumeira dieta de depressivas barrinhas desnutridas...disse que eu devia entender o desertado de uma vez
aceitá lo...
se não pode com a gente,ora essa menina,junte se!

-você o que fez?
-calada fiquei...não fiz....não abri...mas sabe de uma coisa eu não acredito que eles sairão da porta.
eu como você bem vê estou aqui na rua...não deixei de sair...
eles não me seguem
ficam lá.


.....





tic tac tique tique

tic tic tiques tac
mas olha...
a cor do tempo é bonina
e ela não colore um minuto se quer de verde

se te quero
pêlos arrotos puns
se te quero
ouço sêbos
cheiro teus cheiros
te quero
sinto seus chatos dias meus
ao retumbar meu calado ego,calar.
te ouço
sentado deitado esparramado
com a mão segurando a cabeça
e ainda que entediado
me pareça
te seguro
a outra mão.
misturo arroz com feijão
e como com o
prato na mão.
aspiro o café
bato a colhé
como até.
quero vivo
quem quero
com mazelas e costumes
se quero
como quero
vivo
vivam então a morte para mim
dos tique tique verdes
nervosos.

pois não se colorem os
tic tac's do nosso bonina.
tic tic tac tac

os eus

quero o elogiar da vida
pergunto
quando as logias ocuparão de vez meus dias?
conciliar eu e eu
não dá?!
tempo é água de cachoeira
meus sonhos estão nos pés ciliares
as mãos soltas
presas de medo
vêm os frutos
maduros?
olhos irritados em engolir tudo tão veloz
não digerir e não enxergar.
não consegui los pegar.
como queria parar.
ancorar e dançar as ondas
caladas a madeira dura ficam a batucar
ondas cantadas a meus ouvidos
ainda não dormidos ficam a sonhar...

andando hoje pela semântica
a filó da sabedoria
se enamorou com a língua,aquela portuguesinha,danada...
bitocou tanto, tanto que nem sei a onde que encontro a língua.

aquário

te prendi num aquário
borboleta
nós duas
em vidro
frio
nos batemos
nós nas asas
você cansou
eu já estava
entenda
te vi
sorri
te prendi
guardei
e te olho agora
não
image luz namos
andar só
solidão
breu a pé
não é?!
sim te deixei ir
você
clara claro
logo se vestiu do céu
sumiu
deixou
eu
e só devaneio a voar.
sentou para comer na cozinha,talvez não quisesse,mas comeu
sentamos na copa para engolir,queríamos,silêncio,deglutir sem barulho não comemos.
antes me fechava
da madre das logias
matemática ,corria
mas já aprendi a ama-la
foi quando busquei seus braços fracionados
para um abrigo em função de vitória
e ouvi sua voz ao subtrair minha incapacidade
ela disse assim
você que fugia, minha filha
não queria carinhos meus exponenciais

agora é tia portuguesa
que me lasca tapas e xingamentos
tremo olhar suas pontuações
tão baixas...
e com suas normas
nada culta
nunca me escuta
não se interessa pelo logismo novo de ser por prazer

malho meu da maloca européia
me safar da saudade eu quero
pois malograda muito fico
sem seu eu
me ver vem vem me ver

terça-feira, 2 de novembro de 2010

viver por amar


amar por viver.


fazer da vida amor


fazer do amor vida.


só amar para viver


viver só para amar.


amar é viver


viver é amar.


fazer amor e viver


fazer vida e amar.


ser vivo pode não amar


ser amado vive.


ter amor para viver


ter vida para amar mais tempo.


confundir amor e vida


com vida e amor


faz dádiva


se a vida dá


ordem de um bem respirar.


"viver para amar você"

es cre ve se pa larvas

andei pelas pseudo eu poesias ,ruas antigas
muito sem admirar por lá
ri do ontem e do amanhã.
como são crianças
hoje se achando o que não são daqui uns dias.
logo passa...tudo passa.

dormi com a prova
sonhei que nela desenhava o que não sabia o que era
desconfiado fiz os olhos
as mãos tremidas no papel, para ser sem ser,
abstratos os dedos deixei ali...

noto hoje
que o que foi
nunca existiu por outros olhos
a não ser pela falsa vista minha míope.
de longe o embassado
vira arte abstrata-

(tantos anos usei o que não tinha ,não era
como forma de manter sem
doer fazer
meus cegos bom sensos)

assim foi confortável
passar as certezas
lamentar as tristezas
esse crer e ver
assim é aconchego
ao que se precisa
acreditar
enxergar ,
ainda que na hora só em par larvas abstratas
dancem no papel,
que um dia elas possam voar em cor.
em cor voar.


a vista é pouca
se escre(sem)ver
se excretando o imaginário
sonha com o que não é.


tempo passa

quanto tempo ganhei ?
não passei...
agora devo escrever
como os bons videntes
nada de detalhes,inocências.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

rasgar a palma do corpo
do peito arrancar artérias
fazer palpitar e voando
livre deixar o vil
findar.

mio cardio quer falar

ranço do dorso
do sangue não dúctil
voo dos olhos só
preso o bem
inicia.

quer palpitar ,mia boca,
mia mia


mia mia.


domingo, 24 de outubro de 2010

os pequenos choram lágrima de desperdício
os magros impedidos de crescer choram sem água ter

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

feliz dia 22 !

dia nosso de cada pão
amassado com saudade ,sem saciar o querer, recebemos hoje.
querendo o
vind
ouro ,destinado a um só corpo,tomamos ,pouco a pouco, fermento.

pois hoje é mais um dois dos dois
onde ainda que afastados, dentro nos cabemos em nós,famintos.

Nos dai a boca para o que é cabido,
o pão, assim será comido
a cada dia.

sinestesia

o teso do pêlo transparente
se liquefaz em ruídos constantes
engolidos pelas pupilas
se formam amantes
os cones e os bastonetes gigantes.

domingo, 22 de agosto de 2010

a abelha

terça-feira, 17 de agosto de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E


num mundo finito...


estamos


cegos dum olho

e surdos dum ouvido...


domingo, 15 de agosto de 2010



Rodou hoje em mente
a ausência do errado,certo?
Rodopiou minha garganta
em gritos, miúda
em meus olhos lágrima
rolou muda.
Se num prelúdio
nós criamos um nosso
o caso novo é para cientista se enrolar.

Mas até lá

hoje eu cá

vi o medo rondar Alinhar à esquerda

Aniquilei o que se pode gerar,
se pensar
basta.

Rodo num infinito
a emoção em condão de quem sabe se é boneca ou pião.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

i say yes , you say no




o que é que se tem aqui no ponto final ? a verdade ?

bem sei que o que noto pode não ser tão vero,

que o, meu ou teu, final perdido pode dar sequência em reticência

então o que se tem no final ? pontos

mas antes

voltas e pontos ,interrogações tontas

volta e meia mais vírgulas,concessões absortas

porém os pontos teimam em se isolar,

pontos de vista monocular.

sábado, 31 de julho de 2010

cUiDado


Se tela é líquida
imagem sólida

fRenTe a frEnTe

esta nada nítida,
faz mímica.

olha bem onde olha.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

quarto cheio, corpo vazio

na infância ela desejava ter se num quarto, só

mais que as jujubas dos primos desejava para si

sair do todo e ser o seu .

foi esperando e barganhando a cada aniversário

uma peça para seu futuro quarto...

conseguiu o quentinho edredon aos quinze

mas foi aos doze que as flores de plástico ganhou para enfeitar.

almofadas,tapete felpudo a menina sonhava com o tudo dum quarto adulto

foi crescendo criando forma e seu quarto enfim pronto ficando...

foi tomando o corpo dela em ordem de coisas e mais coisas

ela foi namoricando, fuxicando

fazendo bagunça,estudando de faz de conta,foi participando

nunca se percebendo personagem

sempre se vira como quem só vê

mas hoje se bem sabe que cega e longe de ser cotoco viveu aqueles dias

o quarto se fez tão fabulosamente como então sonhara ao passo que a quase moça de tão perturbada por sua bagunça muscular

indisposta a tudo ,o tão sonhado quarto decidiu abandonar,

fugiu do espaço para se achar onde dimensão não há.

e foi assim possível a pele habitar.

domingo, 18 de julho de 2010

até que enfim! enfim juntando!!!!

olhei no espelho ao final da ligação:
minha pele estava mais rosa que nunca.
notório fõlego!
pois, hoje mesmo, vi a pele amarela e mórbida que meu corpo carregava.

palavras vazias se eu já não houvesse vivenciado,
do isolamento a dados pré coletados,
de nada adiantariam se eu já não estivesse me acostumado
com o que dito foi sobre a fuga das engrenagens sociais
se ausentando e depressivo ,parado cada vez mais ficando só.
assim eu estava,e hoje vi.
me achando capaz de controlar por não imersa estar na imensidão do movimento alheio.
assim eu fui me atrofiando...calando...calando...parei?!


hoje ouvi,me mechi...
a ponto de ao fim enxergar no mesmo espelho ,
antes quadro de impressões duma coquete
um ser vivo.
gargalhei em frente a imagem
antes tão patetica e triste
que agora tão alegre e pateticamente humana se dispos a lutar.

ontem a alegria que tanto chorei
e por ela tanto desaguei a clamar em solidão.
hoje de mãos que não esperava: dos ditos filósofos da perdição
os que deve se temer para não encontrar contradição,
(para não abalar suas ditas certezas fuja deles então!,diriam os bem dosados mal amados)
mas foi deles a surpresa, com voz feminina e mente coesa
mosé interpretou,adaptou...
e em mim
em energia vingou aquela euforia...

literalmente
movimentei -me tanto

senti a janela abrir
vi como eram as flores ...
consegui parar de pensar nelas e vi suas cores.

percebi a surrealidade das minhas tantas listas,
dos poemas que de tão fantásticos, no ato nunca alcançavam dimensão,
das conversas a só com minha essencia que em debate se despedaçava...
e por de si mesma não conseguiria extrair mais gota qualquer de entendimento real.


agradeço pela força vinda do movimento do teu riso.

agora sim, sinto a alegria!
pois preciso de força ,
afinal escolhi me movimentar.

sábado, 17 de julho de 2010

é preciso plena integração das partes para florir

você implenitude eu


não há mesmo uma lista que eu faça para infinitar nossa vida( torná-la perfeita)
não existem passos para ser do jeito que espero,tão belo.
acontecer ou não depende de quem então?
digo,sobre os detalhes para o jardim mais básico dum Serafim!

peço ao pai que me cale
me guarde das intrigas
que me acalme e me torne mais pequena
mas no correr das pernas
me vejo altiva e nada serena

na tentativa de nos igualar
te vejo também em par
sem angustia demonstrar
seu andar segue a frente
do meu tempo
e isso por si dá a conduta um i de má,ao menos desse lado de cá.

alcance meu de pele sua
mas perco de vista as vezes cerne seu
será que ainda te tenho pelas mãos?
queria logo parar com isso
de temer as erratas
pois me agregando assim em mais ciladas
e causando estranheza ao amor
perco o tempo que te leva



devo confessar:
logo após a despedida
corpo tremeu em te ligar
precisei falar, pedir ajuda,
para assim conseguir calar

sei que devera de ser só

a reflexão

mas que não se concluiu ,
te digo de ante mão.


preste atenção,porfavor.
é preciso presença completa
para enxergar
é preciso ter espaço para encaixar
assim o pleno que fico a procura
precisa dos quatro olhos bem abertos
e corpos resurretos para enfim perpetuar.



dom supremo venero
mas em estrutura de vento não consigo abrigar.
devido a complicações do simples não consigo ser e estar um
.por me atrever a duvidar de sua liberdade posso até o ter
tocado,visto,sentido o aroma suave,
mas não,não consegui prensa-lo em mim.
justamente por ser rocha e eu fluido

ainda assim não me esqueço que o quero alcançar .
então em vão me debato para possuir e agir como esperado
em humildade poder cuidar.
me achando mais liberta por ser como gás
mais vaga me sinto sem conexões,só.

de nada vale insistir em possuir tal dádiva
se cada parte minha não se achar.
(posse essa que domina o possuidor)

depende de quem para florir o amor?
em mim em ti
em todos nós ,
presença completa e espaço,
assim há plena integração das partes



nós plenitude nós

sábado, 10 de julho de 2010

Sobre peças

Verificar ortografiaDerrepente a repartição extraviou minha mente
corpo então se aquietou
acomodou, nem contente nem infeliz,
se calou.

Repetição de ideais fragmentou o uno real
tampou o animado
me confortou no estático
tudo que antes folheava ,fechou.

Pedacinhos de palpite sobraram, eu sei,
assim se montou um mosaico
mas que de tão abstrato ao saber
não valeria a pena o saco preciso para perceber .

Foi derrepente
no início de tudo
por escolha pensada inconsequente
que se rompeu o único fio de juntura
que tecido antes com precisão
no momento da ruptura tão incolor,
feito jurisdição,se desfez por minhas mãos.

De nada adiantou tentar em harmonia
tudo novamente juntar
pois, na condição sólida de existir,
quem realiza tanto o querer quanto o efetuar
é o único capaz de fazer outra vez
peça a peça se encontrar.

domingo, 4 de julho de 2010

deixo a ansiedade e sou salva.

sábado, 3 de julho de 2010

fobia clássica tribalista

na voz de Marília ela pediu em pequenos gritos
-anda fecha a cortina!fecha!
de
nada
adiantou a prece...
foi então que ela se acalentou com a sombra dum casaco
(tinha alergia à sol )
mas se já era fim de tarde ,que mal haveria?

narrou partes da viagem ,ô mulher... sabia de tudo quase nada....
do aquífero guarani a estrada real
a efeitos do vick aos dos chás.
deixará de ser crente há dois meses mas
confiava em si e em Deus e sim,mais uma vez em si mesma.

ajudará a mãe doente a ir bem cuidada
com sucos,água de côco,gelatina e sopa morna.
roupa de maca bem lavada,sempre trocada ,duas a três vezes dia.
no dia da morte todas as flores que não floreciam a anos na casa das irmãs
floreceram bem naquela manha...elas enfeitaram o caixão (flores perfumadas e irmãs assustadas)
a cara da mãe estava linda gorda de tão inchada,mas linda.

e assim seguiamos viagem.
ela tripulando ouvintes com suas nirvanas reais.
mulher alegre hoje na liberdade solteira:
posso ligar luz, tv, cobrir, sair, ficar e descobrir todas flatulências
e ninguém reclamar (risos sérios acompanhavam as palavras grossas).

se juntou com um militar novo há pouco tempo e o mandou

embora

fosse belo como reinaldo...
esse menino era quase um deus para sua vaidade
mas foi num entardecer que se desfez tal homem ...por intermédios buscados
grotescamente se percebeu...aquele ali não era seu.
comprara uma égua pensando ser um cavalo.

resolveu-se ,agora, só
a viajar
deixando seu corpo pequeno,rechonchudo e flácido sem reflexo no espelho cotidiano,
para desviar suas atenções da pele clara em rugas passou a
ajudar um menino que assim desistiu de roubar,contava ela sem transparecer orgulho.
criança que não vê sempre mas a ajuda na conta da mãe não deixa ausentar.
dinheiro que antes avolumava sua vaidade
agora
dá trabalho a um digestório.

o contado e visto por essa mulher
é curioso escuro e novo
em viagem
suas mãos,ossos com frio
pele sem cor que todo sol entra e permanece frio
cabelo em coque tão alto, um anexo cerebral
velha pelas rugas e amargura
casos tão desafixados de sóbrios valores
que enrubreceriam os menos caretas.

sua voz sem brechas ecoou entre ouvidos bocas
imaginações
seu retrato espanto
suas histórias desconfiança e riso
o conjunto dos membros tristeza
sua viagem a mais pesada das que tentei enxergar
tão clarividente se olhar para o nosso todo
cheio de fatos escondidos e berrantes
cada qual que sem rédeas se deixa fugir dos laços
o faz por medo.

...tõ te querendo como ninguém,tô te querendo como deus quiser...

sem saber como sair sabe onde ficar
tem bocas e línguas
só não sabe como sonhar.
sem paciência com a tv
atura a solidão sem perceber.
medo sem saber que tem
medo
típicamente tribal do quase todo intervalo
social.
-que que é aquilo mãe?
-passarela.porque cê quer passar nela?
-não quero não
afinal quem disse que pra entender
a coisa é preciso nela entrar?
não será o bastante apenas olhar?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

usando perfumes

A questão está na contra mão do meu sossego.
nudez em excesso dos ossos pele caída peitos olheiras
mau cheiro do homem por se fazer cafetão de si,ao comprar seu pai por partes,livros,traseiros,talheres,bonecas,peças...
gozos desenfreados em papel moeda o presenteiam com bugigangas e badulaques.
poder consumir o faz expelir suspiros por enfim se achar vivo.

Na mão que contraria o só cego
a parte aclamada pelo senso comum não é diferente aos seus olhos
ele a enxerga tão fixamente na quebra da saia ou calça saliente
que venera possuir para talvez só ,acreditem,só observar.
propõe valor a peça e no fim de tudo não há nada que de vender a impeça .
ao ter em mãos as sonhadas nádegas o pranto é infantil, c a l a frios os cegos dedos.

A questão na contra mão do meu sossego fitou em charge minha face.
imersa ao bem estar aparente da tradição dosada
que se equilibra bêbada num puritanismo sincretizado.
as imagens das transações ,em refluxo relutaram para voltar
e quando enfim disgesta me propus

percebi não com buracos nus
pois de tão bem tapados o cheiro nem mesmo senti.

estavam ali no olhar mais limpo
onde cenas escrotas
em perfumados pensamentos foram repudiadas...

na mão do meu "socego" está a crítica
a moralidade costurada.
retalhos,os mais adequados a cada estação que depende da vigente revolução.
inconformada? em teoria sim ,e talvez a mais armada.

o que foi então que aconteceu?
sossego só quando enfim renego postura sã
aceitando a existência de ralos pessoalmente tapados a beira duma ruptura fétida,quem sabe.
submetendo a quebrar para enfim consertar.

sossego medonho quando se acostuma
com os gases espalhados.
nem se tenta mais tapar sobrevive doente.

de extremos o sossego não vinga.

se é pelo acostumar
ou pelo lamuriar
~diferença não faz.

apenas a mão única do conserto
e a sabedoria de que outras valas podem ,e provavelmente vão,surgir
dão equilíbrio para não se vender a corrupta felicidade das possessões.

domingo, 27 de junho de 2010

liberdade = verdades

então é vero...
o problema da humanidade se encontra nas tantas fantasias que se faz com a matéria viva?!máscaras mortas mas de tão cheias de apetrechos iluminados encantam os olhos.
usadas por deslize...

se vejo detalhe seu que não corresponde aos meus asteriscos
logo lhe preparo uma roupa se é para mim tão ruim a nudez do seu trapo,
óculos ,se tua íris é mais escura a que prefiro no momento que bem quero.
...

ver os laços como são
frágeis como papel se vistos com óculos escuro

ao não me submeter a escorregões
de vestes que não são minhas
a lentes que negam a boa visão
posso então ,liberta, encarar a imagem temida
tanto minha quanto sua.
também se desmente a relação..
o mundo
em volta se torna assustador...
desequilíbrio, se não há laço algum para manter me segura.
esperança, se há.

vamos encarar que é melhor tal susto, agora.

enfim livres de algumas das belas fantasias
temos aos olhos vidrados a imagem íntegra da escolha em corpo
mãos trêmulas a se conhecerem
pois os olhos
esses já não podem ver
tamanho o choque.
decisão é tomada em honra a escolha inicial feita ainda no hall do baile?

malas prontas?

saudade gorda
quando vai descansar?
tenho tanto esperado
você zarpar.

ai que vontade de ver
com a palma da mão!
pele poros pêlos
em poucos zêlos
enxergar com coração.

tenho esperado você voltar
de mala e cuia escolher aqui
quem sabe ao certo se pra
morar perto não basta ficar?

se você volta prometo pipoca filme e cobertor.
sem muito levantar pra a outras coisas me dispor.

tenho tanto esperado você ficar
não mais voltar minha ida
mas ir minha volta de uma vez.

engraçado

lendo o que passou a pouco,
percebo que o medo acompanhou meus textos
não só pelo dorso úmido de lágrima
mas,percorreu em palavra temores.
foi assim que você notou?

pensando bem,veja que não.

tenho tantas
tantas transas em mente.

eu juro os papéis estão pra cá ...os livros encostados apoiando logias.
lapiseira apontada ,memória viva, com vontade de passear
marcas de tinta na mão deduram as transas abstractas do lúdico.

queria mesmo jogar nas palavras razão.
ela diante das unhas se mostra quieta
elas loucas de tesão.

inertes a minha alma quente de tensões pingadas.
mas insisto,não vou dar como fim.
como o arco tem relinchado em minhas cordas
as frases tem sem trotar galopado pra fora de mim.

mas pensando além
tenho, tenho estado ocupada
com medos fantasiados e nuas obrigações.

mas tenho tentado
não perder voz nessa visão
ainda que calado meu corpo fechado
fracassa em expressão.

transaçoes adversas tem me tentado
não atrever meu tempo a tais meditações.

então quando tento sai assim
pouco assado...
mal temperado...
parecendo desmazelo
preguiça ou desequilíbrio provocado.

assim como a viola,a matemática
vem harmoniosa pelo treino...
a escrita coesa e laconica também.

já a alma transparecida com palavras...

sábado, 29 de maio de 2010

num colorido pastel
pintadas são idênticas
as casas,
os carros
em série de fábrica pelas ruas levemente encurvaladas
seguem seus mesmos rumos
as calças blusas vestidos em mesmo corte
cobrem os mesmos corpos
jardins com gramas aparadas
correndo fofocando vendendo sobre elas
não se tem montanha
se tem no fim um cone tenebroso de rocha
lá tem o começo

...............................................a terminar

quarta-feira, 19 de maio de 2010

a cor de on ,acorde e ligue acordeon,a cor de ontem,no de roca a lã.

eu sei que seu tango vem do tecno
seu canto do grito sub urbano.

passos bêbados duma so li dã oc or di al
a seu costume contemporanizado.

você me externa
seu horror a guerra
o bagunça fazendo as pazes,fica terno.
e a desfaz em som, balas de gude
como pó se espalham.

no salão tal ritmo instalado
proclamaste
ficou assim em mim gravado
passos certos de sua dança latina.

About this blog



Zeca Baleiro - Vou Te Convidar Vagne Milliet E Zeca Baleiro
vou te convidar pra dançar na chuva
pra entrar na rede, jogar bilboquê
pra pular a onda pra pintar o sete
pra ver caravelas pra dar um rolê
sem pensar em nada colorir a lápis
passear na roça ver um filme B
contar uma história descer corredeira
procurar caipora saci-perereê
vou te convidar pra pular fogueira
pra nadar sem roupa assistir TV
pra montar a pelo pra cruzar a ponte
mudar de figura tomar um saquê
sem pensar em nada viajar no tempo
bater uma bola gravar um CD
saltar de asa delta e cair na farra
se olhar na poça para ver pra crer


The Beach Boys - Wouldn't It Be Nice
Wouldn't it be nice if we were older
Then we wouldn't have to wait so long
And wouldn't it be nice to live together
In the kind of world where we belong
You know it's gonna make it that much better
When we can say goodnight and stay together
Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through
Happy times together we've been spending
I wish that every kiss was never ending
Wouldn't it be nice
Maybe if we think and wish and hope and pray
It might come true
Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't
do
We could be married
And then we'd be happy
Wouldn't it be nice
You know it seems the more we talk about it
It only makes it worse to live without it
But let's talk about it
Wouldn't it be nice


Zeca Baleiro - Salão De Beleza
Se ela se penteia eu não sei
Se ela usa maquilagem eu não sei
Se aquela mulher é vaidosa eu não sei
Eu não sei eu não sei
Vem você me dizer que vai a um salão de beleza
Fazer permanente massagem rinsagem
Reflexo e otras cositas más
Baby você naum precisa de um salão de beleza
Há menos beleza num salão de beleza
A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de
qualquer salão
Mundo velho e decadente mundo
Ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza
A beleza que põe mesa
E que deita na cama
A beleza de quem come
A beleza de quem ama
A beleza do erro puro do engano da imperfeição
Belle belle como Linda Envangelista
Linda Linda como Isabelle Adjani
Quem foi que te fez tão formosa
É mais linda que a rosa
E debrusada


The Beatles - Help!
HELP! I NEED SOMEBODY
HELP! NOT JUST ANYBODY
HELP! YOU KNOW I NEED SOMEONE
HELP!
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
AND NOW MY LIFE HAS CHANGED IN OH SO MANY WAYS
MY INDEPENDENCE SEEMS TO VANISH IN THE HAZE
BUT EVERY NOW AND THEN I FEEL SO INSECURE
I KNOW THAT I JUST NEED YOU
LIKE I´VE NEVER DONE BEFORE
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
HELP ME HELP ME WUUU.



Toquinho - Aquarela Toquinho - Vinicius de Moraes - M. Fabrizio - G. Morra
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um
guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do
papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e
mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e
grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o
mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro
está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a
rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que
virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que
descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
(que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
(que descolorirá).