sábado, 23 de fevereiro de 2008


domingo, 17 de fevereiro de 2008

"A mesma causa, que a uns leva a passar fome, provoca em outros o estímulo para trabalhar com mais afinco. Quem deseja viver, prepara-se para o combate, e quem não estiver disposto a isso, neste mundo de lutas eternas, não merece a vida"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

estudar...
estudar...
e com certeza
estudar.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

hum...
=)

algodão


hoje é domingo

amanhã segunda


hoje algodão

amanhã doce ou não


comer waffer como uma criança faz

degustar cada fiapinho de anilina doce do recheio

sentir o cheiro da goiaba com creme do biscoito


ouvir o senhor dos algodões apertar a buzina

correr para um ao menos ter...

corro atrás do som colorido de açúcar


ganhei dois um verde e outro rosa

o gosto é igual

mas o cheiro não

mas é tudo muito gostoso sem churumelas


minha manhã de domingo foi essa

sem mistura com a vida real ela foi


é heterogênea minha delícia do viver dessa corrupção

palavra azeda

nuvem escura que paira em todo e qualquer lugar...

porque??


quero minhas nuvens de doce algodão

que meu pacote de biscoito


música...

me ouça

entenda os sonhos de criança

faça ou se desfaça

mas seja doce

algodão

transforme essa nuvem em açúcar dos céus

mas não finja não ouvir o que seu intimo grita

por favor

siga até o outro lado do arco-íris

nem pote de ouro nem duendes

mas imaginação

para derrubar essa tal de corrupção


ela que suga

destrói contos e cantos de qualquer lado

ela que é pesada

que teme a luz

ela ama a penumbra

repugna o sonhos

destina em seu próprio eu


ela que atrai pessoas e mais pessoas para perto

rouba o melhor

troca pelo vago sem amor monetário inchado


música da mente

da criança que já não é inocente

crianças de infinito profundo internado na memória

nós que na pressa do fazer por causa de que

nos falta o fazer sem nada de volta querer

falta relaxar sem ser negligente

mas relaxar por amar fazer

seja o que for...


amor

falta

faz falta


algodão doce

mão na janela do carro acariciada pelo vento

tudo isso é ar

sopro

vida


isso falta

e sei que sentir a falta só é para quem repara


para quem para e olha para o lado


de dentro e de fora


é só para quem olha


só para quem ama


é só para você e para mim.


você pode até então nunca ter esperado

por um momento ter se deixado sentir o perfume da mãe

ver galáxias no olhar de alguém

pedir um algodão doce arco-íris para o seu João

sem ligar de ter tantos anos ...mas deixar a boca encher de saliva ao pegar um pedaço cor de rosa da nuvem saborosa...

como se fosse a primeira ouvir a palavra janela

não é esquisita?


pode ser que não já que somos adaptados ao fast food

ao pronto

ao rápido


e não ao mais belo do cotidiano que é o inventar

criatividade infantil

crianças amam descobrir

palavras...janela

cores...bonina

pessoas...de verdade ou de mentira


adultos não

estão satisfeitos com o que se tem...

e se a descoberta vale fazer é porque tem real

tai

a nuvem que não é verde paira em cabeças assim...

nuvem cinza


eu quero algodão doce


e você ?


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

hoje

Raiou o dia...
tentei sair da cama
mas ela tão afofadamente me pediu para ficar um pouco mais
eu não insisti com o não
mas me lembrei
as dez algo iria sacudir o pó
então sem mais delongas num pulo levantei
dei bom dia a Deus
e dei adeus
o café sem café tomei
logo cedo poesia tocada foi gravada em papel
mas meu caminho prossegui
acompanhada de quem amo
fui a casa em quadrinhos entre gatos e peixes... lá estava ela
a minha nem tão nova...
mas minha mestra corda nova
ontem do nada ao ouvir algo sinistramente
esplêndido ao meu íntegro interno
algo que me despertou a memória abatida pelo corre corre
esse algo que hoje ...toquei com minh'alma dos dedo
ssessenta minutos tudo durou
mas como em êxtase começou na idéia da mestra fala com peixes e cordas
mas o seu meio....não tem fim...
acordados e gritantes acordes me lembraram que um dia nada era tão estranho na parte e turas
era junto
fazia sentido
era brilha brilha meu sol...e não estrelinha
era mais simples ...
(na minha mente...
já se passaram nove anos que eu não me entregava a ele
e agora querendo tê-lo de novo em meus braços
com certa indiferença ele me trata.
seu cavalete não está empenado...ou como diz ela, pouco encurvado
seu arco tem fios rebeldes....
você está ficando velho e eu também...mas isso não importa
não é tarde
eu te desafio
a brincar sendo sério entre paranóias de alguém que já vive a anos com um de você
te desafio a tentar mais uma vez...
prometo não lhe deixar
e guardá-lo naquele lugar escuro onde o que te toca é o vácuo
mas também não se deixe intimidar
por mãos tremulas que insistem em te fazer soar...)

esta manhã de sexta feira
seguida pela tarde algo que sinceramente me dói os olhos mente corpo
é a rotina do centro
ir para láé o meu pega pá capá
eu realmente prefiro ir pra dentro da mata...
a fumaça dos carros não me aspira a nada mais nada menos do que antiquadamente com saudade de casa...
mas sendo os ossos do oficio
eu fui...
pegar um canudo de estetoscópio(para colocar do pé do apoio dele)
e entregar uma coisa monetária a alguém
seria assim...
sem peculiaridades...
assim
mas nesse simples a beleza não me veio a mente antes de ir...
até que quando cheguei...
um mundo novo apesar de poluídas coisas ver eu encontrei
uma tarde única...
uma fera de sexta estava enfeitando a rua...
nela o mais belo criativo criar toquei...
me inspirei a outras criaturas em pano e contas
vi o trabalho da maloca urbana
descobri origamis diferentes dos meus tizurus...kirigami...quilling...
um tanto de cores aromas sabores

depois da passagem por esse mar de misturas
fui ao rumo do estetoscópio e lá algo que sairia por quase dez reais
de presente levei...
era um pedaço que precisavae lá um deste restava
a moça sem saber do quão oportuno foi a lembrança me doou alguns centímetros...

a minha missão se tornava prazerosa
segui com ela
e entrando em dois castelos da arte a programação do mês guardei na bolsae planos elaborei para absorver cores em todo este fevereiro
estou entusiasmada...

seguindo a diante
a moeda entreguei

sorri abraceie o calor era tanto misturado com a poeira e suor no rosto
a idéia de gelo com sabor de chocolate era esplêndido
e andei andei
a procura dele
e sem demora vi uma mulher com um a descer a rua
ainda estava na metade então isto siguinificava que eu estava perto
ao encontrar valeu cada metro a mais...

numa loja de palitos aromáticos encontrei
pitanga por 80 de moedinhas comprei...
cheirinho bom...citronela... guerra contra os pernilongos da calada da noite...
canela aroma quente com chocolate também...

então retornando para o ponto
as árvores estáticas estavame o mundo se agitando em meio a poluição...falação...andarilhando pessoas e carros a dinâmica do centro se desenvolvia
ainda assim
folhinhas sofridas com o ar esquisito e de cor morta
não deixavam de mesclar o céu com seu verde dossel
seus galhos emaranhados eram como se não houvesse pessoas para o atrapalhar a crescer
troncos fortes e copas pomposas embelezaram minha volta
ao ponto de quase chegada
a viagem nem tão longa nem tão curta
mas o meu logo ali da vontade
não vez com que demorasse tanto
a viagem é diversificada por extremos do belo para uns e belo para outros
mas em suma o belo alheio é belo.

cheguei
um suco de uva forte tomei
doce pelo seu natural...perfeita criação...
entrar na água fria com o céu cinza avisando mais água
mergulho
música brasileiríssima
rodar até o labirinto não mais se segurar
ver as nuvens misturando...
boiar...mergulhar de saidera...
logo, sair.

um blues tomar ao ouvir ao corpo banhar
a pitanga com a luz das velas é verde
reflexo da água nas mãos jorrar
não ao acaso
acabo...
agradeço ao autor
e
aqui escrevo
palavras que na manhã de hoje minha mente gravou
o bom de ser adulto é poder lembrar quando se era um catatau.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

*FlOr * (o pequeno príncipe - antoine de saint)



VIII
Pude bem cedo conhecer melhor aquela flor. Sempre houvera, no planeta do pequeno príncipe, flores muito simples, ornadas de uma só fileira de pétalas, e que não ocupavam lugar nem incomodavam ninguém. Apareciam certa manhã na relva, e já à tarde se extinguiam. Mas aquela brotara um dia de um grão trazido não se sabe de onde, e o principezinho vigiara de perto o pequeno broto, tão diferente dos outros. Podia ser uma nova espécie de baobá. Mas o arbusto logo parou de crescer, e começou então a preparar uma flor. O principezinho, que assistia à instalação de um enorme botão, bem sentiu que sairia dali uma aparição miraculosa; mas a flor não acabava mais de preparar-se, de preparar sua beleza, no seu verde quarto. Escolhia as cores com cuidado. Vestia-se lentamente, ajustava uma a uma sua pétalas. Não queria sair, como os cravos, amarrotada. No radioso esplendor da sua beleza é que ela queria aparecer. Ah! Sim. Era vaidosa. Sua misteriosa toalete, portanto, durara dias e dias. E eis que uma bela manhã, justamente à hora do sol nascer, havia-se, afinal, mostrado.
E ela, que se preparava com tanto esmero, disse, bocejando:
- Ah! Eu acabo de despertar... Desculpa... Estou ainda toda despenteada...
O principezinho, então, não pôde conter o seu espanto:
- Como és bonita!
- Não é? Respondeu a flor docemente. Nasci ao mesmo tempo que o sol...
O principezinho percebeu logo que a flor não era modesta. Mas era tão comovente!
- Creio que é hora do almoço, acrescentou ela. Tu poderias cuidar de mim...
E o principezinho, embaraçado, fora buscar um regador com água fresca, e servira à flor.



Assim, ela o afligira logo com sua mórbida vaidade. Um dia por exemplo, falando dos seus quatro espinhos, dissera ao pequeno príncipe:
- É que eles podem vir, os tigres, com suas garras!
- Não há tigres no meu planeta, objetara o principezinho. E depois, os tigres não comem erva.
- Não sou uma erva, respondera a flor suavemente.
- Perdoa-me...
- Não tenho receio dos tigres, mas tenho horror das correntes de ar. Não terias acaso um pára-vento?
"Horror das correntes de ar... Não é muito bom para uma planta, notara o principezinho. É bem complicada essa flor..."
- À noite me colocarás sob a redoma. Faz muito frio no teu planeta. Está mal instalado. De onde eu venho...
Mas interrompeu-se de súbito. Viera em forma de semente. Não pudera conhecer nada dos outros mundos. Humilhada por se ter deixado apanhar numa mentira tão tola, tossiu duas ou três vezes, para pôr a culpa no príncipe:
- E o pára-vento?
- Ia buscá-lo. Mas tu me falavas...
Então ela redobrara a tosse para infligir-lhe remorso.
Assim o principezinho, apesar da boa vontade do seu amor, logo duvidara dela. Tomara a sério palavras sem importância, e se tornara infeliz.
"Não a devia ter escutado - confessou-me um dia - não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. A minha embalsamava o planeta, mas eu não me contentava com isso. A tal história das garras, que tanto me agastara, me devia ter enternecido..."
Confessou-me ainda:
"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."

IX
Creio que ele aproveitou, para evadir-se, pássaros selvagens que imigravam. Na manhã da partida, pôs o planeta em ordem. Revolveu cuidadosamente seus dois vulcões em atividade. Pois possuía dois vulcões. E era muito cômodo para esquentar o almoço. Possuía também um vulcão extinto. Mas, como ele dizia: "Quem é que pode garantir?", revolveu também o extinto. Se eles são bem revolvidos, os vulcões queimam lentamente, regularmente, sem erupções. As erupções vulcânicas são como fagulhas de lareira. Na terra, nós somos muito pequenos para revolver os vulcões. Por isso é que nos causam tanto dano.
O principezinho arrancou também, não sem um pouco de melancolia, os últimos rebentos de baobá. Ele julgava nunca mais voltar. Mas todos esses trabalhos familiares lhe pareceram, aquela manhã, extremamente doces. E, quando regou pela última vez a flor, e se dispunha a colocá-la sob a redoma, percebeu que estava com vontade de chorar.
- Adeus, disse ele à flor.
Mas a flor não respondeu.
- Adeus, repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.
E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:
- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora!
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

domingo, 3 de fevereiro de 2008

aniversário

uma casa do bairro
aniversário de um pequeno rapaz
do cinco para o seis ele faz
ainda o pequeno não joga xadres
ele joga bola e balança mola
escorrega a rua com mais uns dez
todos vieram para o seu aniversario...
ao entrar
adultos sentados no sofá sem muito do que falar/
o avó preocupado em muitas fotos logo tirar
chama a meninada pra dentro!
o vô deseja marcar o momento de todos lá.
uma menina de fita no cabelo passa correndo
outro se interessa pelo mundo que é de açucar...
ele sorrir para foto não é ser verdadeiro
então ele chora...
mas quando o brigadeiro chega ele é sincero...
o aniversariante entra embaixo da mesa...fazendo pose
mais crianças chegam na sala
abafada pelo suor do pique e pega
adoçada de bala delícia
a música que toca
não se ouve
mas a melodia da gritaria...essa sim ressoa e ressoa
amoldando em volta do bolo todos ficam
um pega um cajuzinho
outro o glacê bem do cantinho(ninguém vê...)
o flash é suspiro do ufa das crianças...
a foto sendo tirada
a mulecada corre em retirada...
vão pra rua brincar mais uma vez
brincadeira de escorregar...correr ...gritar...
lá fora tem um adulto com eles tentando em sua infancia voltar
tempo bom era esse que eu não tinha em que me preocupar/
dentro da casa
um senhor chega
ele tem aroma ardente boca a fora
ele cumprimenta..sorrir...manda a sua tristeza embora
cueca é seu vulgo
seu nome ele não gosta muito
ele não se senta
ele ri...não chora...pede água...
mas não é a que querem lhe dar
ele quer da branquinha
e não há quem a ideia faça mudar
mas ele não liga
ele toca em assuntos
ele os manda embora num segundo
depois os chama de volta
ele é pai
e esposo
ele está só na festa mas
ele é o homem cem milhoes de dolares...
ele é o tio do menino
ele o encontra e logo lhe faz um carinho
pergunta afirmando ao pequeno se ele ama o tio cueca
a criança repetidamente afirma o amor
mas quer sair logo de seus braços para na rua mostrar seu amor pela infancia
mas ele está ficando velho
a cada ano é mais um ano
e logo as brincadeiras não terão graça/
no sofá o que acredito não faltar
na mente de cada um uma cantiga soar
uma imagem na memória fazer recordar
uma mania esquisita que na idade que se tem hoje não se pode nem pensar
mensagens do cerebro só para lembrar
nada disso pode se voltar
então o que nos resta é observar algumas horas
crianças a sorrir com o beijinho e com o doce algodão
sorrir ao tio ver assim
sorrir no pique pega quando se pega
escorregar e um pouco se arranhar mas mesmo assim sorrir
porque ainda não é hora de dormir...
sorrir porque a festa ainda não acabou...brincar com os outros o máximo antes que os adultos queiram ir embora
sorrir não para a foto...mas para o parabéns com o dedo no bolo
é sorrir...
a observar crianças
é sorrir lembrando a nem tão passada infancia...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

luminária

primeira coisa...lave as mãos...
segundo...não vai esvasiar a bola heim?!
vc começa enrolando o fio de pipa em toda a bola...
embola menina
depois aos poucos vc vai colocando cola e espalhando com os dedos..
q meleca...aí...vc continua a enrolar...mais cola..enrola...cola...bola...enrola...enfim....quando estiver ao ponto de estar como vc viu um dia as q eu fiz...
vc para de erolar...embolar...colar...e deixa SECAR...
onde não tem ventania com enxames de bichinhos...
ou ventanias com folhas...enfim..em um lugar fresco mas que não tem fortes influencias externas...
depois vc corta um buraco maior..e tira a bola...
e depois corta neste msm buraco bem certinho uma circunferencia...mais ou menos um palmo de diametro..aí bem retinho...no centro desse buraco..vc traça uma linha imaginária...
até o topo da bola...e alí vc faz um pequeno furo..
passa o fio elétrico...e dentro da bola vc engata o bucal...
e coloca a lampada...e ageita onde vc quer...
nao me pergunta mto de fiação...coisas de energia...
pq isso aí é com os entendidos da coisa...
e eu não sou...
faço arte!
"Proclamai isso entre as nações,santificai uma guerra;sucitai os valentes;cheguem-se,subam todos os homens de guerra.Forjai espadas das vossas enxadas e lanças das vossas foices;diga o fraco:eu sou forte..."

complementando o flexo

jenoflexo ... palavra cômica
traz idéia de remédio ...ou de sei lá de uma espécie da jurubeba....
o que seria
jeno flexo??

jeno é do joelho
flexo é do flexionar
pois é...
quando for a um casamento
olhe para o altar
quando os noivos estão prontos a se ajoelhar
lembre do jenoflexo

...

palavras
quem decidiu juntar letras tão sem sintonia?

qual será o motivo de palavras tão esquisitas?

despertar o apetite pela leitura do novo?

deixar que lê ou ouve com uma interrogação de onde veio para onde é que vai?

será que palavras assim são para nos fazer rir?

porque tanta falta de criatividade em umas e em outras tanta?

jenoflexo...é uma palavra bonita?

o que seria uma palavra bonita longe de padrões da academia(de letras...rs),mas no nosso absorver o que é uma deliciosa palavra?

ela deve ser simples...complexa...esdrúxula?

enfim...

jenoflexo
não se esqueça dele jamais.

mês valente

então é fevereiro
pois é...
ele chegou
e junto com ele muita chuva teimou ...e carregou
está frio
meu corpo sabe
as interrogações de tal valentia insistem mas ela não esmurece
preciso retomar um ar
quem sempre esta a me motivar tem me dado alowa nas escrituras
é isso que tem me feito lutar
conto com você
a contar em lero sem blef o estou contigo
espero neste valente um suporte na luta
espero nem que tenha porte leigo
mas que na proteção do escudo eu sinta você
e que você me tenha nesse valente mês.
me guarde como uma nova no campo de batalha
mas que não teme igual lhe passa a mente...
o meu temor não é da guerra
e de alguém por minha valentia seja desviado de sua missão
o que mais quero em fevereiro é combater o bom combate
na enfase de palavras antigas mas vivas em meu valente coração
"Pois assim corro,não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar"
já vesti os trajes de guerra
mas nessa terra não é faz de conta
é outono...verão...primavera...inverno
é sentido
doído ou não
é ar
pulsação
é a guerra de cada um pois então
respeite sim
mas me deixe só não,
agradeço a compreenção.

folhas daquele dossel

folhas em meus livros

do bossa e do velho tempo

música do menino vento

sinto

saudade das ruas onde as achei

perdidas
e encontradas a sós com a ventania.

cara pintada de circulação

a minha menina corre

as folhas lá em cima

ela olha
ela corre atras das bem verdinhas

emaranhadas nos galhos marrons ela nem se atreve

mas as que no chão estão
a árvore permite a menina que leve

as que na raíz aglomeradas ela vê

vários tons...

do amarelo ao palha
do pistache seco ao molhado

o verde que te quero verde

ela vê

bem no topo

mas amando mesmo que não tenha sopro

ela se encanta com o dossel frondoso

com cuidado colhe as secas nos tons sem som com cor...

folha

por folha

uma a uma

com cuidado

o verde em memória é guardado

em outras folhas que também tem história.

About this blog



Zeca Baleiro - Vou Te Convidar Vagne Milliet E Zeca Baleiro
vou te convidar pra dançar na chuva
pra entrar na rede, jogar bilboquê
pra pular a onda pra pintar o sete
pra ver caravelas pra dar um rolê
sem pensar em nada colorir a lápis
passear na roça ver um filme B
contar uma história descer corredeira
procurar caipora saci-perereê
vou te convidar pra pular fogueira
pra nadar sem roupa assistir TV
pra montar a pelo pra cruzar a ponte
mudar de figura tomar um saquê
sem pensar em nada viajar no tempo
bater uma bola gravar um CD
saltar de asa delta e cair na farra
se olhar na poça para ver pra crer


The Beach Boys - Wouldn't It Be Nice
Wouldn't it be nice if we were older
Then we wouldn't have to wait so long
And wouldn't it be nice to live together
In the kind of world where we belong
You know it's gonna make it that much better
When we can say goodnight and stay together
Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through
Happy times together we've been spending
I wish that every kiss was never ending
Wouldn't it be nice
Maybe if we think and wish and hope and pray
It might come true
Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't
do
We could be married
And then we'd be happy
Wouldn't it be nice
You know it seems the more we talk about it
It only makes it worse to live without it
But let's talk about it
Wouldn't it be nice


Zeca Baleiro - Salão De Beleza
Se ela se penteia eu não sei
Se ela usa maquilagem eu não sei
Se aquela mulher é vaidosa eu não sei
Eu não sei eu não sei
Vem você me dizer que vai a um salão de beleza
Fazer permanente massagem rinsagem
Reflexo e otras cositas más
Baby você naum precisa de um salão de beleza
Há menos beleza num salão de beleza
A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de
qualquer salão
Mundo velho e decadente mundo
Ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza
A beleza que põe mesa
E que deita na cama
A beleza de quem come
A beleza de quem ama
A beleza do erro puro do engano da imperfeição
Belle belle como Linda Envangelista
Linda Linda como Isabelle Adjani
Quem foi que te fez tão formosa
É mais linda que a rosa
E debrusada


The Beatles - Help!
HELP! I NEED SOMEBODY
HELP! NOT JUST ANYBODY
HELP! YOU KNOW I NEED SOMEONE
HELP!
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
AND NOW MY LIFE HAS CHANGED IN OH SO MANY WAYS
MY INDEPENDENCE SEEMS TO VANISH IN THE HAZE
BUT EVERY NOW AND THEN I FEEL SO INSECURE
I KNOW THAT I JUST NEED YOU
LIKE I´VE NEVER DONE BEFORE
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
WHEN I WAS YOUNGER SO MUCH YOUNGER THAN TODAY
I NEVER NEEDED ANYBODY´S HELP IN ANY WAY
AND NOW THESE DAYS ARE GONE
I´M NOT SO SELF ASSURED
NOW I FIND I´VE CHANGED MY MIND
I´VE OPENED UP THE DOORS
HELP ME IF YOU CAN I´M FEELING DOWN
AND I DO APPRECIATE YOU BEING ´ROUND
HELP ME GET MY FEET BACK ON THE GROUND
WON´T YOU PLEASE, PLEASE HELP ME?
HELP ME HELP ME WUUU.



Toquinho - Aquarela Toquinho - Vinicius de Moraes - M. Fabrizio - G. Morra
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um
guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do
papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e
mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e
grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o
mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro
está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a
rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que
virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que
descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
(que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
(que descolorirá).