parir
o que tudo sofre
o que não se embola com raiva azul,cordão.
o que
não sufoca gargantas com ânsias grossas
em refluxos vertiginosos,chorosos.
-pisco-
até então
achei que tentavasoube que não, quando, mais uma vez, enforcada clamei.
-olhos secos,tão secos,visão mórbida-
em tempo
ouvi um som do deserto brasileiro
soprava sobre o medo de livre estar
enquanto ventava
sorri
ainda com a corda apertando a pele
cri uma vez mais
aquietei o pulso
pescoço afinou
esqueci o estorvo interno,as inquietas interrogações,
lembrei do belo
elo...
logo o cordão soltou
caí
.
nova-mente
tentando dilatar
só que agora com olhos receptivos a sombra
de tempo
em tempo.
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